Os times do Grêmio e do Figueirense de Santa Catarina, entram em Campo
sábado, 25 de outubro de 2014
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Texto sobre o Dia do Professor
PROFESSOR EM TEMPO INTEGRAL
Em outubro,
mês em que se comemora o “Dia do Professor” costumo dedicar uma crônica ao
importante trabalho deste profissional.
Hoje o tema
que pretendo desenvolver é o do excesso de trabalho, desempenhado por grande
número de professores.
Com o objetivo
de melhorar seu salário, que na maioria dos casos é muito inferior ao dos
profissionais com a mesma formação, o professor divide-se em várias jornadas,
lecionando muitas vezes nos três turnos e em mais de uma escola. Dependendo da
disciplina que ministra, chega a ter centenas de alunos.
Este ritmo de
trabalho resulta em cansaço do profissional e, muitas vezes, acaba prejudicando
a qualidade de suas aulas.
A situação se
agrava, quando se trata das mulheres, que constituem a maioria na profissão, porque
apesar de todos os avanços em relação à questão de gênero, muitas vezes são elas
que, ao chegar em casa cansadas, ainda tem que realizar as tarefas domésticas,
porque com o salário que ganham, fica difícil contratar uma auxiliar.
Se as escolas
ficam próximas da casa, facilita o deslocamento, mas se ficam distantes umas
das outras, o trânsito, muitas vezes caótico, tem que ser enfrentado e o tempo
gasto no vai e vem entre elas, aumenta o cansaço do profissional.
No Rio Grande
do Sul um, em quatro docentes, trabalha em mais de uma escola.
Fora da sala
de aula há provas para elaborar e corrigir, lições a preparar, reuniões e
estudos para fazer, pois o professor precisa estar atualizado e, para isto,
precisa de tempo.
A jornada
múltipla acaba comprometendo o ensino. O presidente da Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, considera que todos
saem perdendo. “São duas pessoas totalmente penalizadas: o professor pelo
cansaço e o aluno pela qualidade abaixo do que deveria ter”.
O ideal seria
que todos os professores trabalhassem numa só escola e com uma carga horária
menor, o que favoreceria a criação de vínculos com a comunidade e, em especial
com o aluno, permitindo um acompanhamento mais eficaz do seu desempenho.
Levantamentos
realizados demonstram que a maioria dos educadores tem amor por sua profissão,
mas se sentem desvalorizados. A maioria dos estados e municípios, ainda não
paga nem o Piso Salarial, que é muito inferior ao que o Tribunal aprovou
recentemente, como auxílio moradia para os juízes.
Profa. Marina
Lima Leal. Outubro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
Encontro das colegas da 27ª CRE
Encontro das colegas que trabalharam comigo na 27ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) entre os anos de 1999 a 2002. Foi realizado na Confeitaria Mina do Pão, em 04 de outubro de 2014
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