domingo, 6 de dezembro de 2015
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Passeio - Morro Reuter
No dia 10 de novembro de 2015, o Grupo de Aposentados do 20º Núcleo do CPERS realizou um passeio a Morro Reuter, Dois Irmãos, São José do Herval e Ivoti
CRISE?
CRISE? NÃO
PARA TODOS
Atualmente, muito se fala em
crise, são os jornais, os canais de televisão e outros meios, batendo na mesma
tecla, diariamente na casa dos brasileiros
Admitimos que o Brasil vive um
período de crise, como tantos outros que já viveu, mas a tão falada crise não
atinge a todos, nem com a mesma intensidade.
Aqui no Rio Grande, o
governador alega que o estado está “com os cofres raspados” e o funcionalismo público
tem vivido mês a mês o drama de não saber se receberá seu salário, que já foi parcelado
por mais de uma vez e sofre a ameaça de ser novamente em dezembro.
No entanto, lendo a coluna de
Rosane de Oliveira no jornal ZH de 06 de novembro último, tivemos uma
informação que parece ser de quem vive em outro mundo, onde a crise não existe,
senão vejamos:
“Promotores e procuradores
receberam R$ 9.588,00, o equivalente a 12 meses de auxílio-alimentação,
retroativos. Ficam com um crédito de 36 meses para receber quando o orçamento
permitir. Com os juízes e desembargadores o Papai Noel foi mais generoso: R$
33.558,00. Por se tratar de verba indenizatória, não há incidência de Imposto
de Renda sobre as parcelas.
Antes de encerrar o mandato, o
presidente do Tribunal de Justiça resolveu quitar, de uma vez só, os 42 meses
atrasados, sustentando que está pagando o auxílio, porque foi obrigado pelo
Conselho Nacional de Justiça.” (Justiça???)
...”Os defensores públicos,
que desde junho recebem o vale alimentação de R$ 799,00 ao mês, ganharam um reforço
de cerca de R$ 6.500,00 para alegrar o Natal. Este valor é referente a um mês e
meio de auxílio moradia...”
Já considero um deboche,
carreiras que recebem um alto salário,
terem o benefício de auxílio moradia e alimentação. Receber retroativo então,
extrapolou todos os limites do bom
senso.
Pelo que se percebe, a crise
do Rio Grande atinge apenas os servidores do Executivo. Estas outras carreiras
parecem desconhecer o que se passa a sua volta, apesar se serem remuneradas com
os mesmos recursos, que pagam os salários dos funcionários do Executivo e que
saem do bolso de todos os cidadãos.
Nada contra os altos salários,
se o estado e o país tivessem condições de pagá-los e a desigualdade não se
constituísse de uma verdadeira aberração. O que não se pode aceitar é que um
professor ou um funcionário de outro setor do Executivo, além de ganhar
salários irrisórios ainda esteja vivendo, nos últimos meses, sob permanente tensão, com medo de não receber o
pouco a que tem direito, pelo serviço que presta ao cidadão.
Marina Lima Leal, novembro de
2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
A Difícil e incessante luta do Magistério
A DIFÍCIL E INCESSANTE LUTA DO MAGISTÉRIO
Desde que abracei a carreira
do magistério, na distante década de 60, os professores vem lutando por
melhores condições de trabalho e salário mais digno.
Em 1974 conquistamos o Plano
de Carreira, que até hoje é considerado um dos melhores do país e que tem sido
atacado por diversos governadores, que quiseram terminar com ele.
Em 1979, ainda durante a
ditadura militar, fizemos nossa primeira greve e conquistamos a nomeação de
mais de 20 mil professores contratados e reajuste salarial. Da primeira greve,
até a mais recente, a luta da categoria tem sido uma constante e todas as
conquistas que conseguimos, foram a duras penas.
O Piso Salarial, pelo qual o
magistério lutou por muitos anos, foi conquistado em 2007, durante o governo
Lula, através da Lei 11.738, mas até hoje, a maioria dos estados não o paga,
alegando falta de recurso.
Destacarei aqui a mais recente greve, porque ela se revestiu
de uma característica diferenciada – desta vez, o magistério e demais funcionários
estaduais fizeram greve, não por novas conquistas, mas porque seus salários de
julho e agosto foram parcelados. O governo fez uma escolha, entre tantos
gastos, optou por parcelar o salário do funcionalismo. Descumpriu a obrigação
mais grave de quem contrata um trabalhador. Não honrou a contraprestação do
trabalho feito pelos funcionários públicos estaduais.
Constata-se pois, que a luta
não foi por reposição salarial, nem para garantir avanços duramente conquistados, mas para receber o salário a
que tem direito pelo trabalho prestado.
No último mês de setembro, quando
comemoramos a Semana Farroupilha e cantamos orgulhosos “Sirvam nossas façanhas,
de modelo a toda a terra...” presenciamos um acontecimento deplorável: “A casa
do povo” impediu, através da força, que os funcionários públicos entrassem para
acompanhar a votação do pacote de ajuste fiscal do governo Sartori. Com as
galerias vazias o pacote foi votado tranquilamente, inclusive as novas regras
para a Previdência, foco principal da luta do funcionalismo. Há que se destacar
que os deputados da oposição se retiraram do Plenário e juntaram-se aos
manifestantes.
Na Praça da Matriz, do lado de
fora, a Brigada Militar, que também teve seus salários parcelados, e dezenas de
gradis isolaram o Palácio Farroupilha e impediram a aproximação dos
manifestantes, que depois da votação, tomaram conhecimento da declaração do líder do
governo: “Foi um sucesso total. Os dois principais projetos foram aprovados”.
Referia-se à Previdência e a proibição de incorporação de funções gratificadas.
Um verdadeiro deboche.
As datas comemorativas do “Dia
do Professor” e “Dia do Funcionário Público” deste mês de outubro, com certeza
serão marcadas, pela lembrança destes
lamentáveis acontecimentos e pela falta de perspectiva de novas conquistas.
Lamentamos.
Marina Lima Leal
Outubro de 2015
domingo, 18 de outubro de 2015
Passeio à Serra Gaúcha
O passeio aconteceu de 02 a 04 de outubro de 2015. Passamos por Veranópolis, permanecemos por dois dias em Nova Prata e, na volta, fizemos o roteiro: Rio das Antas e Caminhos de Pedra, ambos em Bento Gonçalves
Casa da Ovelha
Caminhos de Pedra
O roteiro é o
retrato vivo da história e das tradições italianas. A gastronomia, a
arquitetura colonial italiana, os hábitos e as tradições mostram o legado
deixado pelos imigrantes.
Integrando este
roteiro, está a Casa da Ovelha e junto a ela, o Parque da Ovelha. Nele se pode
conhecer toda a cadeia produtiva do Leite de Ovelha e seus derivados, visitando
as pastagens, interagindo com os animais através da ordenha, amamentação e tosquia da lã, além dos imperdíveis shows
dos Cães Pastores, Border Collies.
Na Casa da Ovelha
se pode degustar os produtos feitos com o leite e na loja que se localiza ao
lado da Casa, se pode adquirir produtos devrivados das ovelhas, como
lacticínios,tapeçaria, vestuário, lembranças, entre outros.
Na foto, Andréa dando mamadeira para o cordeirinho.
Bento Gonçalves
A Capital
Brasileira do Vinho, como é conhecida a cidade de Bento Gonçalves, é um
importante polo industrial, industrial e turístico da Serra Gaúcha.
Possui atrações que
merecem ser visitadas, entre elas:
O Vale do Rio das
Antas
É um dos cenários
mais lindos e exuberantes de Bento
Gonçalves.
Os contornos da
Serra desenham as maravilhas do Vale, abrigando as mais belas obras da
arquitetura do homem e da natureza.
É nesta localidade
que fica a Ponte Ernesto Dorneles, também conhecida como a Ponte do Rio das
Antas, uma das maiores do mundo em arcos paralelos suspensos.
As águas do Rio das
Antas, no seu percurso, formam uma enorme ferradura ao redor de uma montanha,
que pode ser observado através de um mirante.
Na mesma
localidade, do outro lado da rodovia, existe um túnel, construído no meio da
montanha para da passagem aos trilhos de uma ferrovia.
Passeio a Nova Prata
CALDAS DE PRATA
É um complexo
hidrotermal localizado no município gaúcho de Nova Prata. Possui piscinas
abertas e cobertas, em meio à mata nativa com água termal a 41º C com
excelentes propriedades terapêuticas e medicinais.
À margem do Rio da
Prata foi construída uma passarela que nos permite conhecer os belos exemplares
de mata nativa e a Cascata da Usina, uma linda e esplendorosa queda d’água que
desce do morro e vem desaguar no Rio.
Na foto, uma das piscinas "abertas"
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Alunos da Escola
Alunos do 9º ano da Escola Guarani, com sua professora, assistindo a palestra sobre os livros de minha autoria
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Chá da Alegria
Anualmente a Comissão de Aposentadas do CPERS realizam o Chá da Alegria. Neste ano foi realizado em 14 de julho
Questionamentos sobre a Reforma Política
REFORMA
POLÍTICA, QUE REFORMA?
Muito se disse e se
escreveu sobre a necessidade de uma ampla Reforma Política, com a participação
efetiva do povo, por ser o nosso Sistema Político um dos grandes responsáveis
pela corrupção, um mal enraizado em nosso país. Os movimentos sociais a tem
colocado como pauta de suas reivindicações, e o tema tem motivado diversas
manifestações de rua.
O que se observa, até
agora, no entanto, é o encaminhamento de um arremedo de Reforma Política, que
acabará deixando as coisas como estão, senão vejamos: A Câmara Federal, aprovou
até o momento, o fim da reeleição, o mandato de 5 anos para todos os cargos, a
redução da idade para se candidatar e a mudança da data da posse. Alguém acredita que
estas medidas vão resolver ou sequer amenizar os processos de corrupção no
Brasil?
Não houve praticamente
nenhuma mudança na cláusula do financiamento das campanhas, origem dos grandes
esquemas de corrupção. As grandes empresas continuarão fazendo doações, o que
não altera o alto custo das campanhas, que são caríssimas e os candidatos
apelam para estes recursos, favorecendo estes esquemas. A empresa financia a
campanha do candidato e depois cobra o retorno.
O povo brasileiro
perdeu a confiança nos políticos e os parlamentares estão desperdiçando uma
oportunidade histórica de fazerem mudanças profundas no Sistema Eleitoral, que
venham realmente atacar problemas históricos e tentar devolver ao povo a
possibilidade de voltar a acreditar na política. Quem esperou anos por uma
mudança profunda no sistema de representação brasileiro, teve sua expectativa
frustrada. Lamentável.
Acreditamos que uma
verdadeira Reforma Política só se fará com uma Constituinte Exclusiva ou com
iniciativas como o Projeto de Coalizão, protagonizado pela OAB, CNBB e mais sessenta
entidades, que proíbe o financiamento de campanha por empresas e propõe o
fortalecimento de mecanismos da democracia direta, como o plebiscito, o referendo e projetos de
iniciativa popular. No entanto nossos parlamentares estão surdos a estas manifestações,
prevalecendo o jogo de interesses e o corporativismo, mantendo tudo como está, a despeito do anseio da
população.
Analisando as últimas
decisões tomadas pela Câmara, fica difícil acreditar numa verdadeira Reforma Política,
como deseja e precisa nosso País, feita pelo atual Congresso Nacional. Os
parlamentares demonstraram, mais uma vez, estarem despreparados para enfrentar seus
próprios dilemas.
Marina Lima Leal
Canoas, 13 de junho de
2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Público presente
Alunos da Escola Municipal Irmão Pedro acompanhados de sua professora, escritores e equipe da Secretaria Municipal da Cultura, estiveram presentes
Livro Vivo
No dia 08 de julho de 2015, o tema do Livro Vivo, foi meu livro: Gestão Democrática da Escola Pública. Nesta foto, o início de minha palestra
Projeto Livro Vivo
Equipe da Secretaria Municipal de Cultura de Canoas e presidente da Associação Canoense de escritores na abertura dos trabalhos do Projeto: Livro Vivo
Banca da Associação Canoense de Escritores
Com os escritores: Antônio Canabarro Trois (O Tonito) e Jairo Souza, na Banca da Associação Canoense de Escritores (ACE) durante a 31ª Feira do Livro de Canoas
31ª Feira do Livro de Canoas
Letras gigantes foram distribuídas pela cidade, durante a Feira do Livro. Este V foi colocado em frente a Casa de Artes Villa Mimosa
domingo, 31 de maio de 2015
Texto de minha autoria, sobre o Grupo
AS
GURIAS DO ANDRÉ”
A Escola Estadual
“André Leão Puente”, a mais antiga escola estadual de Canoas, criada em 1932, foi
palco do surgimento de muitas amizades, especialmente entre as professoras, que
ali conviveram por muitos anos. Amizade que foi além dos muros da Escola e que
perdura até os dias atuais.
Um exemplo é o grupo autodenominado
de “As gurias do André”. Este grupo foi criado, por iniciativa da professora
Lygia Caputo Sum. A professora Aida Morales Vaz se aposentou e, para comemorar,
um grupo de aposentadas da Escola se reuniu pela primeira vez no dia 27 de maio
de 1985. Estiveram presentes neste primeiro encontro, além da professora Lygia
e da homenageada Aida Vaz, Annita Fischer dos Santos, Arlinda Porto Borges,
Lacy Kieling, Maria Terezinha Molina, Nair Kleber e Vilma Peruffo.
O que desde o início
caracterizou o grupo foi a realização de um chá de confraternização, sendo o
primeiro na casa da professora Lygia e os que vieram a seguir na casa de uma
das participantes, alternadamente.
Datas como: o dia de
São João, dia do Colono, Natal, vem sendo comemorados com alegria e criatividade nas
escolhas dos trajes típicos, que a turma faz questão de observar. As festas de
São João são normalmente as mais divertidas, tendo até, casamento na roça. Para alguns destes
encontros, os maridos são convidados a participar, o que faz com que eles
também se tornem amigos.
Além dos chás de
confraternização, o grupo também organiza campanhas para ajudar entidades
assistenciais, especialmente lares de idosos.
Com o passar dos anos,
muitas outras professoras foram se aposentando e se agregando ao grupo, que
hoje conta com mais de vinte membros, que
realizam encontros mensais, para tomar um chá, conversar e confraternizar, mantendo esta relação de amizade, que completa
neste mês de maio, 30 anos e que teve início quando lecionavam juntas na Escola
André Leão Puente.
Nesta trajetória de 30
anos, o grupo tem a lamentar a perda
de três participantes: Ceci Natal,
Julieta Severo dos Santos e Margot Giacomazzi, que com sua ausência, deixaram
saudades.
Canoas, maio de 2015
Marina Lima Leal
Texto elaborado com a
colaboração da professora Lygia Caputo Sum
As Gurias do André
No último dia 28 de maio, nos reunimos para comemorar os 30 anos do grupo:As gurias do André, assim chamado porque teve origem quando os membros do grupo lecionavam na Escola Estadual "André Leão Puente"
domingo, 29 de março de 2015
O Reencontro com Suzana
MEU REENCONTRO COM MINHA COLEGA DE FACULDADE E AMIGA, SUZANA OUTEIRAL
Em 2014, tive o prazer de reencontrar minha colega Suzana, através do Facebook. Foi uma grande alegria, pois como já havia comentado neste Blog, havia perdido o contado com quase todos os meus colegas e a turma nunca organizou um encontro, para comemorar o aniversário de formatura, como fazem tantas turmas.
Quando a Suzana, que mora em Brasília, anunciou que viria a Porto Alegre e me faria um visita, foi uma alegria muito grande.
No dia 16 de março passado, Suzana veio passar a tarde comigo. Conversamos muito sobre nosso tempo de Faculdade, nossos professores, os colegas, o período de repressão que vigorava naquela época e sobre o que temos feito durante estes anos todos.
Foi uma tarde muito alegre e apesar de termos conversado muito, sabemos que temos muito ainda a conversar. Prometemos mutuamente que não vamos "nos perder por aí". Vamos ter muitos novos encontros.
Em 2014, tive o prazer de reencontrar minha colega Suzana, através do Facebook. Foi uma grande alegria, pois como já havia comentado neste Blog, havia perdido o contado com quase todos os meus colegas e a turma nunca organizou um encontro, para comemorar o aniversário de formatura, como fazem tantas turmas.
Quando a Suzana, que mora em Brasília, anunciou que viria a Porto Alegre e me faria um visita, foi uma alegria muito grande.
No dia 16 de março passado, Suzana veio passar a tarde comigo. Conversamos muito sobre nosso tempo de Faculdade, nossos professores, os colegas, o período de repressão que vigorava naquela época e sobre o que temos feito durante estes anos todos.
Foi uma tarde muito alegre e apesar de termos conversado muito, sabemos que temos muito ainda a conversar. Prometemos mutuamente que não vamos "nos perder por aí". Vamos ter muitos novos encontros.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Minhas Impressões sobre Cancún
IMPRESSÕES SOBRE CANCÚN
Cancun ou Cancún está localizada na esquina
nordeste da península de Yucatán, no estado de Quintana Roo, faz parte do território da antiga civilização
Maya, tendo conseguido preservar suas belezas
naturais e sua cultura ancestral, representada
principalmente em cidades mayas, como Tulum, Uxmal ou Chichén Itzá, fundadas no período pré-colombiano.
Cancún se
distingue por possuir infra-estrutura e modernos centros de entretenimento. Foi
desenvolvido especificamente com fins turísticos, e continua satisfazendo as
necessidades das suas mais de 3,3 milhões de visitantes anuais.
Este destino oferece aos viajantes o melhor do
Caribe e do México; dos tempos modernos e dos antigos. Localizado num lugar
estratégico, Cancún é a principal porta de entrada ao Mundo Maia e ao Caribe.
Está muito próxima de cidades arqueológicas lendárias e com praias nas quais a
água se mistura com a areia branca. Sua impressionante infra-estrutura
turística, localizada num meio natural de extraordinária beleza, onde o clima, o mar azul-turquesa, a areia
branca, os vestígios da cultura maya e a hospitalidade da gente se misturam
para gerar nos visitantes a sensação de estar realmente no paraíso.
Em período bastante recente era chique ir a
Cacún. Muitos de nossos amigos e
conhecidos foram para lá ou tinham a intenção de ir. Nós não nos
deixamos influenciar por aquele modismo, mas agora, no início de dezembro, a
convite de uma de nossas filhas e do genro, fomos conhecer este lugar visitado
por gente de todo o mundo.
Cancún é realmente um lugar paradisíaco: mar de
um azul sem igual, areias brancas, palmeiras, parques, além das diversas zonas
arqueológicas, formando uma paisagem que encanta.
A zona hoteleira é uma ilha de prosperidade, que
recebe milhões de pessoas por ano e
esbanja ostentação e exagera no consumo. Os hotéis, na sua maioria,
possuem a modalidade “All Inclusive”, de modo que os hóspedes podem passar o
dia comendo ou bebendo, se assim desejarem. Além disso, fizeram das praias, propriedade deles, pois
seus hóspedes é que as usufruem, com todo o conforto. A população local deve
ter outras praias para poderem frequentar, mas não na região dos hotéis.
Tivemos
oportunidade de ir ao centro da cidade de Cancún e a situação é completamente
diferente. Trata-se de uma cidade sem muitos encantos com casas, na sua
maioria, modestas. Não demonstra, nem de perto, a riqueza da zona hoteleira.
Quanto aos proprietários dos hotéis, segundo
informações que nos passaram, são empresários, ricos e, na maioria, americanos.
Empregam como mão de obra os
descendentes dos verdadeiros donos da península do Yucatán, os mayas, pois os
garçons, camareiras, animadores, porteiros, guardas, tem, quase sem exceção, as
características físicas dos indígenas, seus antepassados. Não fiquei sabendo
quanto recebem de salário, mas com certeza não é uma grande quantia, mas são
grandes profissionais, competentes, atenciosos e tem sempre um sorriso ou uma
palavra de carinho com os hóspedes.
No passado este povo foi praticamente destruído.
Os monumentos que lá se encontram, demonstram o nível de desenvolvimento em que
se encontravam, quando os espanhóis lá chegaram e quase colocaram tudo por
terra, não fossem verdadeiras fortalezas.
Este período histórico passou, mas as
consequências lá estão: os verdadeiros donos daquela terra, hoje trabalham,
para os que de alguma forma, descendem dos que no passado, quase acabaram com
eles.
Podemos apontar como positivo o fato de que o povo tem consciência da riqueza
arqueológica deixada pelos mayas, bem como sua cultura e trabalham pela sua
preservação.
Xoximilco
XOXIMILCO
Na viagem que fizemos a Cancún, decidimos conhecer
Xoximilco, um lugar incrível onde podemos, pela primeira vez depois que
chegamos, apreciar a verdadeira música mexicana ao vivo, gente, alegria,
flores...
Ao chegar ao local onde deveríamos embarcar para o passeio,
observamos algumas,”trajineras”, embarcação de madeira que se usa para navegar
em águas pouco profundas. Completamente iluminadas, cada uma levava o nome de
um estado do México. Conduzia a trajinera, um remador (capitão) e um guia que
nos acompanharam durante o trajeto.
Para começar, o guia nos ofereceu tequila, outras bebidas e
alguns tira-gostos típicos do México. Ao mesmo tempo nos contava histórias e
lendas clássicas da região.
Enquanto desfrutávamos do passeio, nos aproximamos de outra
trajinera, que apresentava músicas típicas, com músicos vestidos de acordo com
as tradições do país.
Depois foi servido o prato principal que era constituído de
várias porções de comidas, a maioria muito apimentadas, como é costume no
México. Ao terminarmos a refeição,
nosso guia nos mandou olhar para cima e vimos o teto separar-se, deixando-nos
ver um céu estrelado e a lua a nos comtemplar.
Várias outras trajineras se aproximavam, com seus músicos
vestidos a rigor e executando músicas mexicanas, algumas conhecidas por nós.
Xoximilco foi uma experiência extraordinária,
tanto em relação ao lugar, as pessoas, os músicos, a comida, o ambiente, tudo
formou parte de uma noite sem igual, poder-se-ia dizer: uma
noite entre amigos, que lembraremos sempre
Chichén Itzá
CHICHÉN – ITZÁ
México é um país privilegiado por abrigar diversas zonas
arqueológicas, provenientes de distintas culturas. A Maya é sem dúvida a mais
reconhecida a nível mundial por sua arquitetura e exatidão em suas observações
dos ciclos da terra, assim como seu avançado uso das matemáticas.
A majestosa cidade de Chichén – Itzá funcionou como centro
político da região e aí também se celebravam as cerimônias religiosas. O
castelo, dedicado ao deus Kukulcán, é sua construção mais emblemática. Também
se pode encontrar o El Caracol, edifício que funcionava como observatório, onde
os antigos mayas estudavam os movimentos do sol, da lua, dos planetas e
estrelas. Este lugar é hoje uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo.
O grande edifício em forma de pirâmide é impressionante,
aliás, como tudo no local. Está bastante bem conservado e nele se pode observar
desenhos e estátuas com formas humanas ou de animais. Fico a pensar o grau de
desenvolvimento deste povo, que numa época em que os recursos e a tecnologia
eram precários, conseguiu construir estas verdadeiras maravilhas.
No local existem muitas tendas de produtos artesanais
construídos e comercializados pelos descendentes dos antigos mayas. Verdadeiras
obras de arte.
Zona arqueológica de
TULUM
Tulum é uma cidade amuralhada que funcionava como porto e
foi o primeiro povoado maya descoberto pelos espanhóis. É também o primeiro
local na península a receber os raios do sol.
Tulum é um dos lugares mais fotografados do mundo, pois tem
uma posição geográfica de beleza incomparável por estar erguida frente ao Mar
do Caribe, rodeada de selva tropical e com uma das praias mais belas de Riviera
Maya.
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