CAMPANHA DA
FRATERNIDADE 2016
Pela quarta vez, a Campanha da
Fraternidade deste ano, que terá início com o período da Quaresma, será Ecumênica, realizada pelas Igrejas que
integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).
O tema escolhido para a reflexão
deste ano é: “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema: “Quero ver o
direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.
O objetivo geral da Campanha é
refletir com a sociedade, como a questão do saneamento básico vem sendo tratada
nas diversas cidades, considerando que ele é fator importantíssimo para
garantir a saúde integral e qualidade de
vida dos cidadãos.
Os objetivos específicos da
Campanha mostram a preocupação com esta questão, senão, vejamos:
- Unir Igrejas, diferentes expressões religiosas e pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico;
- Estimular o conhecimento da realidade local em relação aos serviços de saneamento básico;
- Incentivar o consumo responsável dos bens da natureza especialmente a água;
- Apoiar e incentivar os municípios para que elaborem e executem o seu Plano de Saneamento Básico;
- Denunciar a privatização dos serviços de saneamento básico, pois eles devem constituir política pública, obrigação do Estado.
Mais uma vez,
as Igrejas Cristãs se unem para debater um tema importante para o ser humano e
a natureza que está cada vez mais ameaçada pelo modelo de desenvolvimento
predominante no mundo atual.
No ano passado
o Papa Francisco lançou a Encíclica “Laudato Si”, onde convida todos a buscarem um desenvolvimento
sustentável e integral e colaborar na construção e conservação de nossa casa
comum – a Terra.
Ele considera
todo o esforço feito pelos movimentos ecológicos, mas reflete também que ainda
há muita indiferença, acomodação e falta de solidariedade universal, no esforço
para com o cuidado da natureza.
Os
compromissos assinados nas conferências mundiais sobre o meio ambiente, tem
sido descumpridos, até pelos países signatários dos documentos delas
resultantes.
Como
consequência, o que se pode observar são as grandes alterações climáticas, que
ameaçam a vida na terra , se não forem tomadas medidas urgentes.
Marina Lima
Leal
Tramandaí,
janeiro de 2016