NA FUNÇÃO DE
COORDENADORA DA 27ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
Olívio Dutra
assumiu como governador do Estado do Rio Grande do Sul, no dia 01 de janeiro de
1999, eleito pelo Partido dos Trabalhadores.
Foi neste
período que me tornei a coordenadora da 27ª Coordenadoria Regional de Educação,
por indicação unânime, das Setoriais de Educação do PT dos municípios que
compunham a Coordenadoria: Canoas, município-sede e mais Esteio, Nova Santa
Rita e Sapucaia do Sul; logo depois, Triunfo também passou a fazer parte da 27ª
CRE, por solicitação dos educadores daquele município.
No início
éramos chamados de Delegados e as Coordenadorias eram chamadas de Delegacias de
Educação. Achávamos que estes termos refletiam um período autoritário e que
deveriam ser mudados. Depois de uma discussão na Secretaria Estadual de
Educação com os dirigentes de todas as
regiões do Estado, o governador baixou
uma resolução, modificando o nome das regionais e de seus dirigentes, que
passaram a se chamar Coordenadorias e Coordenadores, respectivamente.
A grande
maioria dos Coordenadores já se conhecia do movimento sindical, inclusive a secretária,
Lúcia Camini, que era na ocasião, presidente do CPERS/SINDICATO. Este fato
tornou a relação entre nós, muito tranquila.
Um dia após a posse do governador, realizou-se a da
Secretária de Educação, professora Lúcia Camini e dos 30 Coordenadores Regionais.
Foi um período riquíssimo em novas experiências.
Mensalmente, nos reuníamos com a Secretária Lúcia e demais colaboradores da
Secretaria. Nestas reuniões se discutia democraticamente, os encaminhamentos
que deveriam ser colocados em prática, para o próximo período.
O trabalho da Secretaria de Educação e
das coordenadorias foi muito intenso e significativo para os educadores e as escolas do Rio Grande do
Sul, mas considero como a maior ação, o movimento da Constituinte Escolar, que
envolveu, professores, funcionários de escola, alunos e pais, numa discussão
para responder duas questões básicas: Que escola temos? Que escola queremos? A partir desta rica
discussão, foram eleitos os delegados para participarem das Conferências
Municipais, Regionais e, finalmente, da Conferência Estadual, que definiu os Princípios
e as Diretrizes para a Rede Pública do Rio Grande do Sul.
Resgato parte desta vivência no meu
livro: “Construindo a Escola Democrática e Popular-relato de uma experiência”,
publicado em 2004.
Que escola queremos? É uma atitude importante gerar o movimento da Constituinte Escolar com a participação de todos os interessados.
ResponderExcluirA definição dos Princípios e das Diretrizes para as Escolas da Rede Pública Estadual foi ao encontro da necessidade da comunidade escolar beneficiando todos os alunos. Profª Ilse