ATUAÇÃO SINDICAL
Filiei-me ao
CPERS/Sindicato, em 1966, 10 meses após ter iniciado minha carreira de
professora estadual, porque sempre acreditei na luta coletiva e na importância
das Entidades de Classe. Vivíamos tempos de ditadura e o CPERS tinha uma atuação
mais discreta até 1979, quando foi decretada a primeira greve pela categoria,
que teve a duração de 13 dias e obteve
conquistas como: a nomeação de 20 mil professores e 70% de reajuste de forma
parcelada.
Participei
desta, como das outras mobilizações da categoria e, em 14 de agosto de 1980,
estive presente na fundação do 20º Núcleo do CPERS que, na ocasião, congregava
os municípios de Canoas, município-sede, Esteio e Sapucaia do Sul.
Mais tarde, Nova Santa Rita se
emancipou de Canoas e passou a fazer parte deste Núcleo. Mais recentemente, o
município de Triunfo também veio se agregar aos outros 4 e hoje são 5 os
municípios, que compõem a área de atuação do 20º Núcleo do CPERS.
A partir da
fundação do Núcleo, começamos a ter uma maior autonomia para organizarmos
algumas atividades. As escolas da região começaram a eleger seus
representantes, que se constituem no elo de ligação, entre a Entidade e a
escola. Por anos a fio, meus colegas me escolheram como representante de nossa
Escola; depois passei a fazer parte de diretorias e também a representar o
CPERS/Sindicato em outras entidades como a Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação (CNTE), Conselho Deliberativo do Instituto de
Previdência do Rio Grande do Sul (IPERGS) e Conselho Municipal de Educação.
A história de
minha atuação sindical se confunde com parte da história do próprio CPERS, e
está resumida no meu segundo livro: “20º Núcleo do CPERS/Sindicato, 25 anos de
luta”.
"ilseebert.blogspot.com
ResponderExcluirUma luta que iniciou, continua porque ainda não convenceu os políticos da necessidade de investir mais em educação. Com as escolas e os professores abandonadas o desempenho dos alunos foi caindo gradativamente até chegar no "fundo do poço".
Hoje as escolas da Rede Pública Estadual estão entre as piores do país. Uma geração inteira foi e continua sendo injustiçada. Como professora convivi com esta triste realidade. Profª Ilse