domingo, 23 de março de 2014

Campanha da Fraternidade

TRÁFICO  HUMANO
Há 50 anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança durante a Quaresma, um tema importante, referente um problema social, para ser refletido, visando não apenas uma mudança individual, mas também estrutural.
Neste ano a Campanha da Fraternidade tem como tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”.
Segundo a CNBB o objetivo geral da Campanha deste ano de 2014, “é identificar as práticas de tráfico humano, em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”.
As modalidades mais comuns de tráfico humano são: o tráfico para exploração do trabalho, para exploração sexual, para extração de órgãos.
Dados apontam que o tráfico humano figura como a atividade criminosa que mais gera lucros, equiparada ao tráfico de drogas e armas. É o ser humano descartável e feito mercadoria, despojado de sua dignidade.
Considero um grande acerto a escolha do tema,  porque o problema se constitui numa chaga para a sociedade e atinge principalmente mulheres e crianças. Infelizmente o tráfico existe em nosso país nos dois sentidos: brasileiros e brasileiras são traficados, principalmente para países europeus, mas o Brasil também recebe pessoas traficadas de outros países, como a Bolívia, Nicarágua, Haiti e algumas partes da África. Muitas destas pessoas ganham baixos salários para fazerem um trabalho, na maioria das vezes, degradante.
Em 2013, a novela Salve Jorge abordou o tema, especialmente o tráfico de mulheres para a prostituição, o que motivou um debate na sociedade, que em grande parte, não imaginava o volume e a perversidade que envolvia este comércio de pessoas.
As mulheres, além da exploração sexual, também são traficadas para serem empregadas domésticas e muitas vezes, trabalham em regime de escravidão.
Tanto num caso como no outro, elas ficam impossibilitadas de voltarem a seus países, porque aqueles que as traficaram, seguram seus passaportes ou criam dívidas com alojamentos, vestuários e outras despesas, que se tornam impagáveis. Elas estão sempre devendo e tem que continuar trabalhando para pagar.
É preciso que todos os brasileiros e de modo especial os cristãos, reflitam sobre esta questão e adotem uma postura de combate a esta prática perversa, que fere profundamente a dignidade da pessoa humana; estejam atentos e denunciem esta atividade criminosa.


Marina Lima Leal – março de 2014

Dia Internacional da Mulher

MULHERES NO PODER
O ano de 2014 apresenta um fato muito significativo para as mulheres. Pela primeira vez, a América do Sul terá, ao mesmo tempo, três mulheres no comando de suas nações: Dilma Roussef no Brasil, Cristina Kirchner na Argentina e Michele Bachelet  no Chile.
A brasileira Dilma Vana Roussef foi eleita em 2010, a primeira presidente do Brasil, com quase 56 milhões de votos. Sua vida política teve início aos 16 anos, combatendo o regime militar que a condenou por “subversão”. É mineira, mas adotou o Rio Grande do Sul para viver e aqui exerceu cargos no secretariado de Alceu Collares e Olívio Dutra. Com a posse do presidente Lula, tornou-se ministra de Minas e Energia, cargo que deixou em 2005, para assumir a Casa Civil da Presidência da República.
Cristina Elisabet Fernández de Kirchner é política e advogada. Esposa do ex-presidente Néstor Kirchner a quem sucedeu no cargo. Foi como Dilma, a primeira presidente eleita no seu país, a Argentina. Em 2011 foi reeleita com mais de 54% dos votos.
Verônica Michele Bachelet Jeria é médica e política. Já exerceu um mandato de presidente entre os anos 2006 e 2010. É a primeira mulher a vencer duas eleições presidenciais na história do Chile. Desde maio de 2008 é também presidente da União das Nações Sul-Americanas.
Estas três mulheres tem nas mãos o destino de seus países o que não é pouca coisa, diante da luta que a mulher vem desenvolvendo no mundo inteiro e, especialmente na América do Sul, com sua realidade de grandes desigualdades sociais e de gênero.
Apesar desta grande conquista, as mulheres ainda sofrem diversos tipos de discriminação, como a desigualdade no mercado de trabalho onde, segundo pesquisas, recebe em média, 30% a menos no salário, quando desempenha o mesmo trabalho que o homem.
A violência, especialmente a doméstica, ainda é um grande problema enfrentado pelas mulheres. Apesar de todas as ações e estruturas de atendimento criadas nos últimos anos em nosso Estado, a redução do número de crimes contra a mulher, foi pequena, representando apenas 9,8%, do ano de 2012 para o de 2013. Os dados apontam que, a cada quatro dias uma gaúcha é assassinada e a maioria delas é morta pelo companheiro, pessoa com quem divide sua vida e deveria zelar por ela.
Estes números estão a demonstrar que, apesar dos avanços, chegamos ao Dia Internacional da Mulher de 2014, com muitos problemas a serem resolvidos e que a luta das mulheres deve continuar até que se alcance a justiça e a igualdade nas relações entre homens e mulheres.


Profa. Marina Lima Leal – março de 2014

segunda-feira, 3 de março de 2014

Carnaval

Carnaval na Hidroginástica, com colegas e professora  Eliete Maia, na piscina do Hotel Mares do Sul, em Tramandaí

Carnaval

Carnaval na Hidroginástica no Hotel Mares do Sul em Tramandaí