quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Conselheiros do CPERS junto à CNTE, num intervalo da reunião do Conselho, em Cuiabá, em função do Congresso. As demais reuniões eram realizadas em Brasília. Da esquerda para a direita:Marina, Eroni, Meibe e Gilberto

domingo, 23 de setembro de 2012

Solenidade de entrega da Medalha Pinto Bandeira

Com os demais agraciados com a medalha Pinto Bandeira, apreciando a apresentação da cantora Cristina Sorrentino, canoense e minha ex-aluna

Medalha Pinto Bandeira

Recebendo a medalha Pinto Bandeira do Prefeito de Canoas, Jairo Jorge

Homenagens e Representações



DISTINÇÕES, HOMENAGENS E REPRESENTAÇÕES

            Em março de 1999, recebi da Bancada do Partido dos Trabalhadores, na Câmara Municipal  de Canoas, o prêmio “Picucha Milanez”.
O Prêmio  Picucha Milanez  foi instituído por decreto legislativo em 1997, e é “conferido a mulheres que tenham se destacado em sua área de atuação ou meio social”,  concedido, anualmente no mês de março, pelas bancadas constituídas na Câmara de Vereadores de Canoas.
Em novembro de 2003, por ocasião da comemoração de 30 anos da 27ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), sediada em Canoas, recebi o Troféu “Destaque em Educação”, em festa realizada no Clube Caça e Pesca de Canoas.
Recebi também o Troféu por serviços prestados à Escola Estadual de Ensino Médio Bento Gonçalves, por ocasião de seu cinquentenário.
Em junho de 2009 recebi a Medalha Pinto Bandeira, como parte das comemorações dos 70 anos da cidade, por iniciativa do prefeito municipal.
A Medalha Pinto Bandeira, criada pelo Decreto nº 159 de 1981, conforme estabelece o seu art. 2º “... é destinada às personalidades que tiveram prestado relevantes serviços em favor da pessoa humana, do município de Canoas, do Estado ou do País; a pessoas que se houveram distinguido por sua excepcional atuação no campo da cultura, das artes, das letras, das ciências, da educação, da magistratura ou do magistério; a trabalhadores que, pela eficiência, assiduidade, disciplina e alto espírito de colaboração se houverem distinguido no cumprimento de suas obrigações, concorrendo em prol do desenvolvimento do Município; a integrantes das Forças Armadas ou Policiais Militares e Civis que se houverem destacado pela bravura, honradez e elevado patriotismo no desempenho de suas atividades econômicas, políticas e sociais.”
Em novembro deste mesmo ano fui escolhida para ser a patronesse da VII Feira do Livro de Niterói, bairro de Canoas, o que considero como a maior honraria que um escritor pode receber, principalmente porque estou ensaiando os primeiros passos na arte de escrever.
Quanto às representações: pelo decreto 395 de 27 de agosto de 2007, do Prefeito Municipal de Canoas, fui designada, após indicação do 20º Núcleo, como representante da Entidade Representativa do Magistério Público Estadual, o CPERS/Sindicato, no Conselho Municipal de Educação, função que desempenho até hoje. Representei também, por dois períodos, minha Entidade Sindical no Conselho Deliberativo do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPERGS), indicada pelo Conselho Geral do CPERS. Em Assembléia Geral , fui escolhida por minha categoria, como representante de base da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, com sede em Brasília, função que exerci por um período de 3 anos.
Em 13 de janeiro de 2009, fui convidada pelo prefeito Jairo Jorge, a integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES. O referido instituto foi criado dia 12 de janeiro de 2009, pela Lei nº 5.370, para assessorar o Prefeito Municipal na formulação de políticas e diretrizes voltadas ao desenvolvimento econômico e social do município. Fui nomeada em 15 de janeiro deste mesmo ano, juntamente com mais 49 Conselheiros. Continuo desempenhando esta função.
Como a finalidade deste Blog é registrar minhas memórias, achei que deveria escrever sobre estas honrarias e representações que tenho recebido e que muitas alegrias têm me proporcionado.

domingo, 16 de setembro de 2012

Participação em Feira do Livro de Esteio,2009

Com um grupo de amigas, na Feira do Livro de Esteio

Participação na 54ª Feira do Livro de Porto Alegre

Sessão de autógrafos na 54ª Feira do Livro de Porto Alegre, com amigos: João Carlos, Áurea, Míriam e Antonia

Patronesse da VII Feira do Livro de Niterói

Falando na abertura da VII Feira do Livro de Niterói, bairro de Canoas, da qual fui patronesse

Feira do Livro de Imbé

Participando da Feira do Livro de Imbé, com profa. Dáguima Wender, diretora de Cultura, na ocasião.

Feira do Livro de Tramandaí

Participando de sessão de autógrafos, com um grupo de amigas, conterrâneas, em Feira do Livro de Tramandaí

Lançamento de meu primeiro livro

No dia do lançamento de meu primeiro livro, com meu irmão Omar, cunhada Ivete e sobrinho Luciano

Lançamento de meu primeiro Livro

Lançamento do meu primeiro Livro, em 2004, na Feira do Livro de Canoas, com meus companheiros e companheiras

Minha historia literária



COMO COMECEI A ESCREVER

Sempre gostei muito de ler, mas nunca havia me dedicado à escrita, até porque nunca fui incentivada pelos meus mestres, alguns inclusive  diziam que eu muito concisa e que precisava escrever mais nas minhas redações.
No período em que coordenei a 27ª CRE, fui, assim como os demais coordenadores, muito incentivada a escrever sobre nossas vivências. Já escrevia meus pronunciamentos, quando era Secretária de Educação do município e depois como coordenadora regional de educação, mas nada além disto.
Em 2002 escrevi algumas crônicas que foram publicadas na imprensa local e, após a aposentadoria comecei realmente  a escrever, tendo como principal objetivo,  resgatar experiências e lutas de minha categoria, das quais participei ativamente, bem como para relatar as ações realizadas no período em que estive à frente da 27ª CRE. Outros temas vieram depois.
Escrevi diversos artigos e crônicas sobre temas relacionados à Educação, a Questão Ambiental, a Luta das Mulheres e do Magistério Estadual, publicados na imprensa local e em semanários da cidade de Tramandaí. Possuo quatro livros publicados:
 “Construindo a Escola Democrática e Popular”, meu primeiro livro, publicado em 2004, que resgata a experiência vivida com minha equipe, na 27ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), entre os anos de 1999 a 2002;
 “20º Núcleo do CPERS/Sindicato – 25 anos de luta”, editado em 2005 e trata da trajetória de luta do magistério estadual e dos funcionários de escola, especialmente na  região;
 “A Gestão Democrática da Escola Pública”- publicado em 2008, registra a história da conquista da Eleição de Diretores e dos Conselhos Escolares nas redes estadual e municipal;
 "Crônicas" - Uma compilação de crônicas escritas nos últimos dez anos. Publicada em 2012, com apoio do Programa de Incentivo a Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura de Canoas.
Participei da Coletânea: Contos e Crônicas, publicado pela Associação Canoense de Escritores, em 2009.
Venho participando de diversas Feiras do Livro nos municípios de Canoas, Esteio, Nova Santa Rita, Imbé, Porto Alegre e Tramandaí e fui patronesse da VII Feira do Livro de Niterói, Canoas.

domingo, 9 de setembro de 2012

Material de campanha

Este foi um dos materiais de campanha em 2004

Comício no bairro Mathias Velho. Agora já como candidata a vice-prefeita

Companheiros apoiadores

Coordenação da Campanha e os deputados Edson Portilho e Tarcizio Zimermann. Poucos dias após esta festa, o partido decidiu que eu deveria ser candidata a vice-prefeita. Parte desta turma preferia que eu continuasse a campanha para vereadora, mas acabaram acatando a decisão partidária.

Campanha, vereadora, 2004

Minha fala no dia do Lançamento da Campanha, mostrando um detalhe da decoração

Festa de Lançamento da Campanha em 2004

Balões pendurados no teto do salão do Sindicato dos Metalúrgicos, onde foi realizada a atividade de Lançamento de minha candidatura a vereadora. Decoração feita pelos companheiros e companheiras.

Preparando a Carreata

Foto tirada na minha rua, antes de uma carreata realizada durante a campanha de 1996

Andréa na Atividade de Campanha

Minha filha Andréa, abrilhantando a atividade de Campanha com sua arte

Atividade de Campanha a Vereadora

Painel "Re-pensando" a Escola. Esta foi uma das atividades de minha campanha a vereadora em 1996.

Lula em Canoas

Lula veio a Canoas em 1995 e os militantes fizeram uma festa para esta grande liderança partidária.

A Política Partidária



MILITÂNCIA POLÍTICO-PARTIDÁRIA

Vivi grande parte de minha juventude no período de ditadura militar, quando o governo criou o bi partidarismo. Pelo Ato Institucional nº 2 de 1965, o Brasil passou a ter apenas dois partidos: a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) que era o partido do governo e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), sigla que passou a abrigar todos aqueles que se opunham ao regime. É importante dizer que, apesar ser considerado de oposição, o MDB tinha seus movimentos controlados – qualquer atitude ou pronunciamento que criticasse o governo não era permitido e as punições eram muito severas.
            Uma anedota comum na época do bipartidarismo era dizer que no Brasil havia "o partido do sim" (a ARENA) e o "partido do sim, senhor" (o MDB). A piada sugeria que não havia oposição de fato, apenas uma posição de consentimento e outra de submissão. O Bi-partidarismo vigorou até 1979 e, em 1985, os partidos autodenominados socialistas e comunistas foram novamente legalizados.
Neste período, votei nos candidatos do MDB, sem contudo fazer militância política. Em 1986, em virtude de ter assumido a Secretaria de Educação no governo do prefeito Carlos Giacomazzi, do PMDB, filiei-me ao partido, não por pressão ou exigência dele, mas porque achei que era justo, já que estive próxima desta agremiação  partidária (o antigo MDB), por um longo período.
No início de 1988, saí da Secretaria por discordar com a posição do governo de punir os funcionários grevistas e, como os governos do PMDB vinham agindo de maneira semelhante em muitas regiões do Brasil, contraditoriamente ao que antes  defendiam, me afastei do partido.
Neste mesmo ano me filiei ao Partido dos Trabalhadores, o PT, pelo qual eu tinha uma grande simpatia, desde sua fundação, em 1980. Ingressei no partido através de meu ex-aluno, Jairo Jorge, atualmente prefeito de Canoas.
No PT, aprendi muito sobre a política e a vida partidária. Tínhamos reuniões periódicas onde discutíamos e tomávamos decisões coletivas. Por diversas gestões participei do Diretório e da Executiva do Partido, ajudando a tomar decisões importantes para os rumos do PT. Concorri a vereadora e, em 2004, fui indicada pelo partido a concorrer a vice-prefeita, na chapa encabeçada pelo canoense Marco Maia, hoje presidente da Câmara dos Deputados.
Um pouco depois de me filiar, optei pela corrente interna Democracia Socialista (DS), por considerar que esta era uma das correntes mais coerentes com os princípios de fundação do Partido. Tivemos sempre uma grande preocupação com os novos, que optavam pela DS e nossas atividades de formação eram frequentes, assim como os debates internos da corrente e do partido como um todo. Nós da Democracia Socialista tínhamos uma posição muito cuidadosa com  relação a política de alianças, quesito  no qual fomos vencidos mais tarde, pela posição de outras correntes internas, que eram favoráveis a alianças amplas.
Nas épocas de campanha nos engajávamos e íamos para as ruas com nossas propostas e nossas bandeiras, tentando conquistar a população. No entanto, questionávamos o fato de lutarmos  para chegar à institucionalidade.  Tínhamos dúvidas sobre seu efeito sobre o partido. O futuro iria nos mostrar que nossa preocupação tinha sentido.
O Partido dos Trabalhadores cresceu muito. Hoje temos o governo do município, do estado e do país e concluo que o PT mudou muito, não é mais aquele da década de 1980, quando passei a ser uma de suas militantes.