domingo, 20 de novembro de 2016

sábado, 5 de novembro de 2016

Livros de minha autoria

Expondo os livros de minha autoria, aos presentes,  na palestra do dia 26 de outubro de 2016 na Biblioteca Pública Municipal

Palestra sobre os livros de minha autoria

Turma atenta à minha palestra

Projeto Livro Vivo

Alunos e alunas do Curso Normal do Instituto Carlos Chagas, juntamente com a professora Patrícia, assistindo minha palestra

Palestra

Minha fala sobre a história do CPERS/Sindicato e nossas conquistas

Encontro em Gravataí

Público presente no Encontro Regional

Encontro Regional dos Aposentados

Minha participação no Encontro Regional dos Aposentados em Gravataí, em setembro de 2016

sábado, 22 de outubro de 2016

Rio Pardo

HISTÓRIA DE RIO PARDO
No século XVIII Portugal empenhava-se em expandir suas fronteiras ao sul de sua colônia americana. As terras que hoje formam o Rio Grande do Sul deveriam pertencer à Espanha.
Para os problemas em suas colônias, em 1750 as duas nações ibéricas assinaram o Tratado de Madri. Para marcar as novas fronteiras, o governo português providenciou a instalação de um depósito de armas e munições, na margem esquerda da confluência dos rios Pardo e Jacuí. Em 1752, este depósito foi transformado no Forte Jesus-Maria-José.
Os conflitos eram constantes na região. Os primeiros habitantes eram índios  Tupi-Guarani, que se viram envolvidos nos conflitos entre os europeus. Procurando por segurança, a população civil que já circulava, formada principalmente por tropeiros, comerciantes e açorianos, começou a aproximar-se da região do Forte. Esta foi a origem da cidade de Rio Pardo.
A partir de 1763 os espanhóis resolveram retomar as terras gaúchas já conquistadas pelos portugueses e investiram sobre Rio Pardo, planejando reconquistar toda a Capitania de São Pedro. Porém, não conseguiram tomar o Forte Jesus-Maria-José e tiveram de recuar. Neste período, o Forte de Rio Pardo recebeu a denominação de “Tranqueira Invicta”, por nunca ter sido derrotado. Em 1769 o povoado foi elevado à condição de freguesia de Nossa Senhora do Rosário
Em 1809, com a conquista consolidada, o governo português promoveu a primeira divisão administrativa do Rio Grande do Sul, com a criação das quatro primeiras vilas: Rio Grande, Porto Alegre, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha, sendo Rio Pardo a maior delas, com uma área de 156.803 km². A Vila de Rio Pardo era próspera, devido à produção da pecuária e ao comércio, desenvolvido graças à sua localização, às margens do rio Pardo. Aos poucos, a zona urbana foi recebendo melhoramentos: agência de correios, calçamento de ruas, criação de escola de primeiras letras. Em 31 de março de 1846 a Vila foi elevada à categoria de cidade.
Hoje, Rio Pardo é uma cidade que apresenta as marcas positivas deste intenso passado histórico. Marcas evidentes, expressas no seu patrimônio arquitetônico, formado por inúmeros prédios construídos em sucessivas épocas, e pelo patrimônio cultural de sua rica história. São características históricas que representam um grande potencial turístico que, bem explorado, reverte em benefícios econômicos para toda a sua população. 
Adaptado doTexto da Professora Silvia Barros.
Departamento de Pesquisa Histórica - Arquivo Histórico.

Referência: VOGT, Olgário Paulo; SILVEIRA, Rogério Leandro Lima da (Org.). Vale do Rio Pardo: (re)conhecendo a região. 1. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2001.

 Alguns Pontos Turísticos:

Igreja Nossa Senhora do Rosário

Inaugurada em 1801,o prédio é uma verdadeira aula de história, com seus sete altares de madeira de origem barroca e sacadas onde a elite se colocava durante a missa para não se misturar com o povo. Ainda conserva a imagem do Senhor Morto, escultura em tamanho natural, com membros articulados.

 Capela de São Francisco de Assis
Inaugurada em 1812, possui importante acervo de imagens da Via Sacra em tamanho natural, com detalhes anatômicos e movimento de fisionomia. Acrescenta-se a imagem de Nossa Srª. da Boa Morte e também da Nossa Senhora da Glória. Em anexo encontra-se o Museu de Arte Sacra, inaugurado em 1975.
Estação Férrea
Inaugurada em 1812, possui importante acervo de imagens da Via Sacra em tamanho natural, com detalhes anatômicos e movimento de fisionomia. Acrescenta-se a imagem de Nossa Srª. dIa Boa Morte e também da Nossa Senhora da Glória. Em anexo encontra-se o Museu de Arte Sacra, inaugurado em 1975.

Forte Jesus, Maria José
Localizava-se à margem esquerda do Rio Jacuí, na altura da foz do Rio Pardo, então limite da região das Missões Jesuíticas, no local hoje conhecido como Alto da Fortaleza, na cidade.
Em posição dominante na confluência dos rios, o acampamento evoluiu para um forte de campanha de modestas proporções, constituído por paliçadas de madeira calçadas por plataformas de terra apiloada e cercadas por um fosso com água (1752), com risco atribuído ao Engenheiro Militar Gomes de Melo.

Solar Panatieri
Na esquina da Rua Andrade Neves com a Rua da Ladeira, o Solar dos Panatieri foi hospedagem do Imperador Dom Pedro II, quando visitou Rio Pardo pela segunda vez, em 1865. Mantido pela Família Panatieri, este importante sobrado é hoje o “Espaço Cultural Panatieri”, que oferece múltiplas atividades artísticas à comunidade rio-pardense e regional.

Ponte Velha
 Restaurada em 2014, a Ponte sobre o Rio Pardo, denominada Ponte Tenente Coronel Pereira Rego pela Lei Municipal Nº 37, de 1910, ou Ponte Velha, como é conhecida pelos moradores e frequentadores, guarda em cada pilastra um pouco da história do Rio Grande do Sul. Servia de passagem para cavalos, tropas de gado, carroças e carruagens. Foi um local de grande movimento no transporte das mercadorias de gêneros alimentícios de todo o tipo, que vinham por embarcações fluviais da Província para a Vila e da Vila1 para serem distribuídas, levadas até Missões e interior do Rio Grande do Sul. Isso porque, por aqui era feita essa rota comercial, ou seja, ela foi por décadas de total importância econômica para toda a Província2.
Com grandes pilares, feitos de pedra e cal, a edificação foi executada por escravos e índios e passou por diversas reformas. A estrutura de ferro das laterais, por exemplo, foi implantada por volta de 1909 pela empresa alemã Bromberg e Cia.
O local agonizava há 40 anos por reparos e estava interditada por oferecer riscos a segurança de pedestres e motoristas. Em julho de 2014 iniciou-se a reforma e após dois meses foi devolvida a Comunidade para que desfrutem desse patrimônio arquitetônico histórico do Município.
Fonte: Arquivo Histórico Municipal Biágio Soares Tarantino

Centro Regional de Cultura Rio Pardo
A edificação de 1848 foi construída pela Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos para servir de Casa de Caridade (Hospital). Mais tarde, em 1885, foi instalada ali a primeira Escola Militar da Província. Estudaram na Escola Getúlio Vargas, Gaspar Dutra, Mascarenhas de Moraes, Plácido de Castro, Góes Monteiro e outros nomes importantes de nossa História.
Depois, transformou-se no Ginásio da Auxiliadora e atualmente - após ser totalmente restaurado - abriga o Centro Regional de Cultura Rio Pardo.
 
Fonte: Secretaria Municipal de Turismo e Cultura.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O Grupo

Grupo que foi a Rio Pardo, tendo ao fundo o Rio Jacuí

Rio Pardo

Rio Pardo, rio que deu nome à cidade. Foto tirada de cima da chamada "Ponte Velha"

Capela de São Francisco

 Capela de São Francisco de Assis

Inaugurada em 1812, possui importante acervo de imagens da Via Sacra em tamanho natural, com detalhes anatômicos e movimento de fisionomia. Acrescenta-se a imagem de Nossa Srª. da Boa Morte e também da Nossa Senhora da Glória. Em anexo encontra-se o Museu de Arte Sacra, inaugurado em 1975.

Forte

Forte Jesus Maria José, próximo à confluência dos Rios: Jacuí e Pardo

Igreja Matriz

Igreja Nossa Senhora do Rosário


Inaugurada em 1801,o prédio é uma verdadeira aula de história, com seus sete altares de madeira de origem barroca e sacadas onde a elite se colocava durante a missa para não se misturar com o povo. Ainda conserva a imagem do Senhor Morto, escultura em tamanho natural, com membros articulados.

Passeio com o grupo das Aposentadas do CPERS a Rio Pardo

Solar Panatieri
Na esquina da Rua Andrade Neves com a Rua da Ladeira, o Solar dos Panatieri foi hospedagem do Imperador Dom Pedro II, quando visitou Rio Pardo pela segunda vez, em 1865. Mantido pela Família Panatieri, este importante sobrado é hoje o “Espaço Cultural Panatieri”, que oferece múltiplas atividades artísticas à comunidade rio-pardense e regional.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Paraty e a FLIP

PARATY  E  A  FLIP
Recentemente tive a oportunidade de conhecer Paraty e participar de algumas atividades da Feira Literária Internacional (FLIP).
Quando se chega a Paraty e se enxerga a estrutura montada para a FLIP, se compreende perfeitamente a razão da denominação de Festa Literária, porque se constitui realmente numa bela festa da Cultura, o maior evento brasileiro do gênero.
Entre os dias 29 de junho e 03 de julho últimos, artistas, leitores e escritores circularam pela linda cidade histórica fluminense.
Desde 2003, quando da primeira edição, um escritor falecido é homenageado. A homenageada desta 14ª Edição foi a carioca Ana Cristina Cesar (1952-1983). Expoente da geração da Poesia Marginal, que nos anos 70 publicava em jornais e revistas,  textos de resistência aos cenários político e social no Brasil, Ana Cristina recebeu esta homenagem em 2016.
Ao redor do Pavilhão principal de Feira, encontrava-se farto material fotográfico e textos de Ana Cristina, bem como depoimentos de seus amigos.
O Centro Histórico de Paraty  reúne um dos mais harmoniosos conjuntos arquitetônicos do país, com um centenário calçamento de pedras e casarões de portas e janelas coloridas. É ali, entre lojinhas, ateliês e restaurantes que são instaladas as tendas e outros espaços que recebem a programação da FLIP.
Muitos foram os espaços e as atrações da Festa. Entre eles destacaremos: A Tenda dos Autores, onde são realizadas as sessões de autógrafos; O Embarque na Poesia, 50 minutos de degustação literária a bordo do Barco Desejo; A Flipinha – FLIP para crianças - que se realiza sob as árvores da praça, de onde pendem livros infantis e os contadores de estórias encantam os pequenos; a Casa Cais, que reúne escritores de língua portuguesa de todo o mundo e a Shakespeare House, na Capelinha histórica, onde se realizaram debates, teatro, filmes, leitura, exposições, envolvendo a obra do autor, que neste ano completaria 400 anos.
A Festa Literária de Paraty é sobretudo  um local de encontros. Encontro de escritores com seus leitores. Encontro para troca de ideias.
Escritores de diversos países do mundo, além é claro dos brasileiros, estiveram presentes em Paraty para expor suas ideias e divulgar suas obras e quem não conseguiu ingresso para ouvi-los no Pavilhão principal, pode acompanhar no telão onde o povo compareceu em massa para acompanhar as palestras e debates. Quem não conseguiu uma cadeira, que eram centenas, sentou-se no chão, mas não perdeu de ouvir  seu autor preferido.
A Literatura de Cordel também esteve presente nas ruas de Paraty, com Querindina – Marinalva Bezerra e Macambira – Fernando Rocha.
Um dos importantes nomes que participaram da FLIP foi Benjamin Moser, escritor americano, mas quase recifense,  biógrafo de Clarice Lispector, que também palestrou na nossa 32ª Feira do Livro de Canoas, que por sinal homenageou nesta edição a cidade de Paraty e a FLIP.
Para receber os turistas que invadem a cidade por ocasião da Festa Literária, a já bela Paraty, nem precisa se enfeitar muito.

Marina Lima Leal, julho de 2016


Manifestação

Manifestação das Escritoras Negras

Literatura de Cordel

Autores da Literatura de Cordel

Sala Romeu e Julieta

Sala Romeu e Julieta na Casa de Shakspeare

FLIP

Assistindo do lado de fora do Pavilhão. No Telão

Festa Literária Internacional de Paraty

Em frente ao Pavilhão Principal da FLIP

sábado, 16 de julho de 2016

Charretes

As charretes que fazem passeios pela cidade

Construções de Paraty

Observar o detalhe da construção e da janela

Barcos em Paraty

Cais onde os barcos esperam os turistas para passeios pela Baía de Paraty

Paraty

Casas do período colonial e calçamento com pedras - pé de moleque

Viagem a Paraty

Do dia 29 de junho a 03 de julho, minha filha Andréa e eu, visitamos 
PARATY
Paraty é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localizado no litoral sul do estado. Dista 258 quilômetros da capital, a cidade do Rio de Janeiro. Em 1667, teve decretada sua emancipação política.
Junto ao oceano, entre dois rios, Paraty está a uma altitude média de apenas cinco metros. A cidade foi, durante o período colonial brasileiro (1530-1815), o mais importante porto exportador de ouro do Brasil.
Por estar localizada quase ao nível do mar, a cidade foi projetada levando em conta o fluxo das marés. Como resultado, muitas de suas ruas são periodicamente inundadas pela maré.
O longo processo de estagnação vivido por Paraty ao longo do século XX manteve, paradoxalmente, o casario colonial, conservado no conjunto conhecido como Centro Histórico, tornando a cidade um dos destinos turísticos mais procurados do país.
Pelas ruas de pedra irregular, circulam, a pé – a entrada de veículos é proibida na maior parte do Centro Histórico - turistas do mundo inteiro, atraídos pela beleza da arquitetura típica do Brasil Colônia.  O conjunto colonial de Paraty está repleto de histórias interessantes: atribui-se à maçonaria o desenho das ruas, enquanto a disposição dos prédios teria sido feita de modo a facilitar a defesa da cidade de ataques piratas. Além dessas curiosidades, o Centro Histórico apresenta atrações incríveis, como a Casa da Cultura, a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, de 1873, a Igreja de Santa Rita, de 1722, e o Antigo Paço Municipal, do século 18, que foi restaurado e hoje abriga a Pinacoteca da cidade.
No entanto, Paraty é muito mais que apenas uma pequena cidade histórica. Costeada por montanhas cobertas do denso verde da mata atlântica, a cidade é rodeada de Parques e Reservas Ecológicas, fazendo da região uma das mais preservadas do Brasil.
Aldeias guaranis de Araponga e Paratimirim - se localizam nos arredores da cidade. Para sua visitação, é necessária uma autorização no posto da Fundação Nacional do Índio que se localiza nessas aldeias.
Vários eventos culturais têm Paraty como sede, sendo o mais concorrido e conceituado a Festa Literária Internacional de Parati (FLIP).
Realizada desde 2003, a FLIP conta com a presença de escritores nacionais e estrangeiros que participam de palestras e debates nos prédios históricos ou em tendas armadas nas ruas. A cada ano, um grande escritor já morto, é homenageado. Além da FLIP, muitos outros eventos culturais, folclóricos e religiosos, são realizados em Paraty.
Marina Lima Leal

Fonte: Google e entrevista com moradores, em visita à cidade

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Greve do Magistério, 2016


TERMINA A GREVE DO MAGISTÉRIO ESTADUAL
Em Assembleia Geral realizada na última 5ª feira, dia 07 de julho, na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, professores e funcionários de escola, através de sua instância máxima, decidiram pelo término da greve, que foi a mais longa dos últimos 25 anos. Foram 54 dias.
Com os salários congelados desde o início do governo Sartori, em 2015, há meses recebendo parcelado e com a chegada à Assembleia Legislativa da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sem qualquer  aceno de reajuste salarial para o próximo ano, a categoria decidiu em Assembleia Geral, no dia 13 de maio último, entrar em greve.
Esta greve teve uma característica diferente das demais. As ocupações que os estudantes realizaram em quase 200 escolas foram sem dúvida,  um reforço à greve do magistério.
Helenir Aguiar Schürer, presidente do CPERS/Sindicato  chegou a afirmar: “O grande ganho desta greve foi que no Rio Grande do Sul, professor e funcionário não lutam mais sozinhos pela escola pública. Temos pais e alunos que foram sujeitos nesta greve. Criamos um elo muito forte”.
A paralisação chega ao fim sem a sinalização de qualquer ganho salarial, mas algumas conquistas foram conseguidas, como a revogação do projeto, que estabelece a revisão dos critérios para a concessão da gratificação de difícil acesso, o que significa que nenhum professor terá redução no seu já minguado salário. Acreditamos porém,  que o maior ganho tenha sido as ocupações das escolas pelos estudantes, o que expressa  que ganharam em consciência, quando perceberam que tinham de lutar por melhores condições em suas escolas. Que têm direito a uma escola pública de qualidade.
Terminada a greve o CPERS/Sindicato, orientou seus 42 Núcleos para que, a partir da Lei de Gestão Democrática, iniciem a organização do calendário de recuperação dos dias letivos e das horas aulas, que devem ser aprovados pelos Conselhos Escolares e encaminhados às Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). Lembramos que os Conselhos Escolares são compostos por pais, professores, funcionários de escola e alunos, portanto, por   toda a comunidade escolar, que é quem mais conhece a real situação de cada  estabelecimento de ensino.
Após uma greve se revela uma grande preocupação com a recuperação das aulas, o que é justo. Porém, não há a mesma preocupação, quando há falta de professores em muitas disciplinas nas escolas do Estado, às vezes por um grande  período do ano letivo.
A greve é um instrumento legítimo de  luta dos trabalhadores, porém os educadores não teriam a ela recorrido, se seus direitos fossem respeitados e recebessem um salário digno.
O Piso Salarial Nacional, apesar de não ser uma grande remuneração, foi aplaudido pelos professores, que lutaram por ele por mais de 20 anos. A Lei existe desde julho de 2007, por iniciativa do presidente Lula, mas não é cumprida pela maioria dos estados e municípios. A determinação legal é importante, mas é necessário que seja cumprida. Não pode existir somente no papel.

Profa.  Marina Lima Leal, julho de 2016


Mesa de Debates, na Feira

Com as colegas, Ivonete e Moema na Mesa de Debates: Mulher na Literatura e na Política

Autógrafo de Martha Medeiros

Recebendo autógrafo da escritora Martha Medeiros na 32ª Feira do Livro de Canoas

32ª Feira do Livro de Canoas

Lançamento da Coletânea; Letra Livre 2 da Associação Canoense de Escritores (ACE)

domingo, 15 de maio de 2016

Pronunciamento

PRONUNCIAMENTO   PATRONA
III FEIRA DO LIVRO DO BAIRRO FÁTIMA
SAUDAÇÃO INICIAL
Ser patrona de uma Feira do Livro é a maior honraria que um Autor pode receber e, ser patrona da Feira do Bairro Fátima,  tem um significado especial para mim, pois foi aqui, na Escola Fátima que iniciei minha carreira como professora estadual. Estou, portanto vivendo, um belo momento e quero agradecer à comissão organizadora, na pessoa do Almiro Rodrigo, por me proporcionar tão grande alegria. Com certeza, muitos outros escritores estavam também a merecê-la.
Quero dedicar esta homenagem a todos os educadores, que lutam dia a dia pelo desenvolvimento do gosto pela leitura e à Associação Canoense de Escritores que vem nos estimulando o desenvolvimento da arte da escrita.
Esta, como outras Feiras, que cada vez mais, são realizadas em nossa cidade  demonstram, que, apesar das novas tecnologias, “a palavra escrita se manterá como uma das mais definitivas conquistas da civilização.” O livro sobreviverá, mesmo que não seja no mesmo formato de quando nasceu, há milhares de anos, pois se tornou o mais importante meio de transmissão e difusão do conhecimento. Foi através da palavra escrita que o homem registrou suas descobertas e as transmitiu de maneira perene, possibilitando que se formasse um encadeamento que fez o conhecimento progredir.
 Os livros  na praça são motivo suficiente para adultos e crianças olharem, folharem e se estimularem a levar o livro para casa para se apropriarem de seu conteúdo.
Meus livros, assim como o de tantos autores, estão aqui na Feira para serem vistos, apreciados e, quem sabe, levados para casa para serem lidos. É com esta finalidade que escrevemos.
Desejo que, estes dias de Feira, sejam uma verdadeira festa e um estímulo à leitura para todos, especialmente para os moradores do Bairro Fátima.
Obrigada

Marina Lima Leal, maio de 2016

Sorteio de Livros

Com os alunos sorteados com exemplares de meus livros e o organizador da Feira, Almiro Rodrigo, o Cebola

Palestra

Palestrando para os alunos do 2º ano do Ensino Médio, da EEEM Guarani

Abertura

Abertura da 3ª Feira do Livro do Bairro Fátima, minha fala como patrona, na presença de convidados e homenageados

3ª Feira do Livro do Bairro Fátima

Banner de divulgação da Feira

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Campanha da Fraternidade 2016

CAMPANHA DA FRATERNIDADE  2016

Pela quarta vez, a Campanha da Fraternidade deste ano, que terá início com o período da Quaresma,  será Ecumênica, realizada pelas Igrejas que integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).
O tema escolhido para a reflexão deste ano é: “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.
O objetivo geral da Campanha é refletir com a sociedade, como a questão do saneamento básico vem sendo tratada nas diversas cidades, considerando que ele é fator importantíssimo para garantir a saúde integral  e qualidade de vida dos cidadãos.
Os objetivos específicos da Campanha mostram a preocupação com esta questão, senão, vejamos:
  1. Unir Igrejas, diferentes expressões religiosas e pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico;
  2.  Estimular o conhecimento da realidade local em relação aos serviços de saneamento básico;
  3. Incentivar o consumo responsável dos bens da natureza especialmente a água;
  4. Apoiar e incentivar os municípios para que elaborem e executem o seu Plano de Saneamento Básico;
  5. Denunciar a privatização dos serviços de saneamento básico, pois eles devem constituir  política pública, obrigação do Estado.
Mais uma vez, as Igrejas Cristãs se unem para debater um tema importante para o ser humano e a natureza que está cada vez mais ameaçada pelo modelo de desenvolvimento predominante no mundo atual.
No ano passado o Papa Francisco lançou a Encíclica “Laudato Si”, onde convida  todos a buscarem um desenvolvimento sustentável e integral e colaborar na construção e conservação de nossa casa comum – a Terra.
Ele considera todo o esforço feito pelos movimentos ecológicos, mas reflete também que ainda há muita indiferença, acomodação e falta de solidariedade universal, no esforço para com o cuidado da natureza.
Os compromissos assinados nas conferências mundiais sobre o meio ambiente, tem sido descumpridos, até pelos países signatários dos documentos delas resultantes.
Como consequência, o que se pode observar são as grandes alterações climáticas, que ameaçam a vida na terra , se não forem tomadas medidas urgentes.

Marina Lima Leal

Tramandaí, janeiro de 2016

Fórum Social Mundial  2016 acontece em Porto Alegre

O Fórum Social Mundial (FSM) foi realizado pela primeira vez em Porto Alegre, em 2001 e a capital do Rio Grande do Sul  sediará a edição de 15 anos do Fórum , de 19 a 23 janeiro de 2016. O Evento vai resgatar os grandes debates mundiais, nos quais a cidade e a comunidade estão inseridas. A reunião acontecerá em Porto Alegre, por decisão do Conselho Internacional do FSM, que se reuniu em Salvador, Bahia, em outubro de 2015.
Reunião preparatória do  Fórum Social Mundial, na Capital, com quatro conselheiros internacionais, definiu as estratégias e o calendário da próxima edição. O presidente do Instituto Amigos do FSM Porto Alegre, Lélio Luzardi Falcão, disse que o Fórum terá características de evento global e será etapa preparatória para Montreal (Canadá), em agosto de 2016 — a primeira vez no Hemisfério Norte.
O grupo organizador do Fórum Social Mundial se reuniu com a Prefeitura de Porto Alegre, para apresentar a proposta de programação do Evento, Entre os nomes confirmados para participação está o do ex-presidente do Uruguai, José Mujica.
De acordo com os organizadores, a edição de janeiro terá atividades descentralizadas na cidade e compreenderão shows, caminhadas e debates, além do acampamento da juventude, no Parque Harmonia. Também será comemorativa aos 15 anos do Fórum Social Mundial. Por isso, haverá um balanço de todas as edições, ainda que não tenham ocorrido em Porto Alegre.
 O FSM 2016 fará um balanço de ações realizadas, além de apontar desafios e perspectivas na luta por “Um Outro Mundo Possível”. A cidade de Montreal, no Canadá, já está confirmada como o próximo local do evento, em agosto de 2016.
A metodologia do Fórum é diferente. Não se organiza de cima para baixo. A partir do tema “Um Outro Mundo é Possível”as pessoas e organizações  são chamadas a trazer os assuntos para a discussão e todos tem o mesmo espaço, sejam apresentados por uma grande organização mundial ou por  um grupinho que está trabalhando uma temática completamente nova. 
O Fórum Social Mundial trará muitos benefícios a nosso estado e especialmente a Porto Alegre pelo fortalecimento da imagem da cidade por ter vocação democrática e participativa frente a organismos internacionais como Banco Mundial e Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), que financiam importantes projetos urbanísticos e de infra estrutura.
No entanto  a realização do Fórum social Mundial, que completa 15 anos tem sua maior importância na descoberta de que para construirmos “Um Outro Mundo Possível”,  podemos trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes  e o que sucede com a pobreza, o clima, as armas, acontece tanto nos países do Norte como do Sul.

Marina Lima Leal,

  Tramandaí,  janeiro de 2016