segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Campanha da Fraternidade 2016

CAMPANHA DA FRATERNIDADE  2016

Pela quarta vez, a Campanha da Fraternidade deste ano, que terá início com o período da Quaresma,  será Ecumênica, realizada pelas Igrejas que integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).
O tema escolhido para a reflexão deste ano é: “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.
O objetivo geral da Campanha é refletir com a sociedade, como a questão do saneamento básico vem sendo tratada nas diversas cidades, considerando que ele é fator importantíssimo para garantir a saúde integral  e qualidade de vida dos cidadãos.
Os objetivos específicos da Campanha mostram a preocupação com esta questão, senão, vejamos:
  1. Unir Igrejas, diferentes expressões religiosas e pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico;
  2.  Estimular o conhecimento da realidade local em relação aos serviços de saneamento básico;
  3. Incentivar o consumo responsável dos bens da natureza especialmente a água;
  4. Apoiar e incentivar os municípios para que elaborem e executem o seu Plano de Saneamento Básico;
  5. Denunciar a privatização dos serviços de saneamento básico, pois eles devem constituir  política pública, obrigação do Estado.
Mais uma vez, as Igrejas Cristãs se unem para debater um tema importante para o ser humano e a natureza que está cada vez mais ameaçada pelo modelo de desenvolvimento predominante no mundo atual.
No ano passado o Papa Francisco lançou a Encíclica “Laudato Si”, onde convida  todos a buscarem um desenvolvimento sustentável e integral e colaborar na construção e conservação de nossa casa comum – a Terra.
Ele considera todo o esforço feito pelos movimentos ecológicos, mas reflete também que ainda há muita indiferença, acomodação e falta de solidariedade universal, no esforço para com o cuidado da natureza.
Os compromissos assinados nas conferências mundiais sobre o meio ambiente, tem sido descumpridos, até pelos países signatários dos documentos delas resultantes.
Como consequência, o que se pode observar são as grandes alterações climáticas, que ameaçam a vida na terra , se não forem tomadas medidas urgentes.

Marina Lima Leal

Tramandaí, janeiro de 2016

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