domingo, 16 de novembro de 2014



CAMINHOS DE PEDRA, BENTO GONÇALVES 
No dia 11 de novembro de 2014, um grupo de professores aposentados  do 20º Núcleo do CPERS/Sindicato, realizou um passeio à região da Serra, percorrendo as cidades de Carlos Barbosa, visitando o varejo da Tramontina, em Farroupilha, o santuário de N.S. do Caravaggio e Bento Gonçalves, com passagem pelo centro da cidade, visitando a Vinícola Aurora. A maior parte do tempo, no entanto, foi dedicada à visita aos Caminhos de Pedra.
Idealizado pelo Engenheiro. Tarcísio Vasco Michelon e pelo Arquiteto Júlio Posenato o roteiro “Caminhos de Pedra” visa resgatar, preservar e dinamizar a cultura que os imigrantes italianos trouxeram à serra gaúcha a partir de 1875.
O Roteiro passou a ser concebido, quando da realização de um levantamento do acervo arquitetônico de todo o interior do município de Bento Gonçalves, ocorrido no ano de 1987. Constatou-se então que a Linha Palmeiro e parte da Linha Pedro Salgado, área abrangida basicamente pelo Distrito de São Pedro, possuía o maior acervo de casas antigas, conservava sua cultura e história, tinha acesso fácil e, consequentemente, um grande potencial turístico, apesar da decadência e abandono por que vinha passando desde a década de 1970 com a mudança de traçado da rodovia que ligava Porto Alegre ao norte do estado.
Esse precioso acervo material, parcialmente abandonado e esquecido, exigia uma ação rápida para não ter a mesma sorte de tantas e tantas casas de pedra, madeira e alvenaria que acabaram ruindo ou sendo demolidas. Com recursos do Hotel Dall’Onder as primeiras 4 casas foram restauradas e passaram a receber visitação e outras tiveram obras emergenciais. O primeiro grupo de turistas proveniente de São Paulo,  foi recebido na Casa Merlo, Casa Bertarello, Ferraria Ferri e Cantina Strapazzon em 30 de maio de 1992.
O sucesso do novo roteiro animou tanto os idealizadores quanto à comunidade. Em 10 de julho de 1997, com assessoria do SEBRAE foi fundada a Associação Caminhos de Pedra, congregando empreendedores e simpatizantes. Montou-se então um projeto abrangente que contemplava o resgate de todo o patrimônio cultural, não só o arquitetônico, envolvendo língua, folclore, arte, habilidades manuais. Este ambicioso projeto foi aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura em 10 de agosto de 1998 passando a partir de então a captar recursos das empresas locais através da recém criada LIC (Lei de Incentivo à Cultura do Estado do RS).
Atualmente a Associação Caminhos de Pedra conta com mais de uma centena de associados e o projeto, considerado pioneiro no Brasil em termos de turismo rural e cultural, está recebendo uma visitação média anual de 60.000 turistas. O roteiro está em expansão e possui 15 pontos de Visitação e 56 pontos de Observação Externa
Considera-se como área de abrangência dos Caminhos de Pedra a Linhas Palmeiro e Pedro Salgado, localizadas nos municípios de Bento Gonçalves e Farroupilha, até o limite do município de Caxias do Sul, passando por Caravaggio. O fato de concentrar o maior acervo arquitetônico da imigração italiana em meio rural do país e a preocupação com a preservação do patrimônio histórico material e imaterial rendeu aos Caminhos de Pedra o qualificativo de “museu vivo”. Em 2009 por iniciativa do Dep. Estadual Jerônimo Pizzoloto Goerguen, e apoio do IPHAE (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado) foi declarado patrimônio histórico e cultural do RS pela Lei Estadual 13.177/09.
Graças à restauração das casas e a visitação turística, desencadeou-se nas comunidades que o compõem, um movimento cultural que permitiu o surgimento de várias iniciativas que visam preservar, não apenas o patrimônio material, mas também o imaterial. Exemplos dessa vitalidade cultural que palpita em todo o Roteiro são a preservação do dialeto “talian” (língua típica dos imigrantes do lugar), a Casa da Memória e os grupos artístico-culturais (dança italiana, flauta doce, banda musical, orquestra de câmara, coro e teatro) que se apresentam em ocasiões especiais ou por solicitação expressa nos restaurantes do Roteiro.
Observa-se durante as visitas, que há um grande interesse em divulgar sua cultura e sua história por parte das pessoas que aí residem.
Fizeram parte  de nossa visita: A Casa da Ovelha, A Cantina Strapazzon e a Casa da Erva Mate.
Fonte: Site do Caminhos de Pedra


CASA DA OVELHA

Um dos primeiros lacticínios com inspeção oficial para o beneficiamento do leite de ovelha, no Brasil, a Casa da Ovelha processa mais de 100 mil litros por ano. Essa produção é transformada em iogurtes, doces de leite e queijos especiais, compondo a maior linha de lácteos sem lactose e sem glúten do país.
Junto à Casa da Ovelha encontra-se o Parque da Ovelha, onde o visitante pode conhecer toda a cadeia produtiva do leite de ovelha e seus derivados, visitando as pastagens, interagindo com os animais através da ordenha, amamentação e tosquia da lã, além de shows dos cães pastores Border Collies.
Um dos pontos altos da visita é a degustação dos produtos. Uma loja oferece produtos derivados da ovelha, que podem ser adquiridos pelos visitantes.


CANTINA STRAPAZZON

 Casa totalmente em pedra irregular construída por volta de 1878, pelo imigrante Giovanni Strapazzon,.
Essa é uma das casas do Caminho de Pedra em Bento Gonçalves mais antiga. Com mais de 130 anos, foi construída no estilo dos primeiros imigrantes que vieram da Itália, toda em pedra e chão batido e continua da mesma forma.
Com o tempo ela foi adaptada para servir de Cantina, que é o local de armazenamento de vinhos.
O mais interessante dela é que em 1995 foi cenário do filme O Quatrilho dirigido por Fábio Barreto e indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
A casa é propriedade da família Strapazzon desde sua construção e hoje recebe turistas para contar histórias da casa, da família e servir vinhos e sucos. O turista também pode degustar e adquirir produtos coloniais como: pão, queijo, salame, copa, vinhos, graspa e suco de uva.


CASA DA ERVA MATE

Construída no local onde funcionava o antigo moinho Cecconello, a casa é exemplo de um processo de aculturação. A erva-mate, planta muito comum na região, era conhecida e utilizada como bebida pelos Índios (bugres), que a chamavam de "Caá-i". O imigrante, além de adquirir o hábito de consumi-la, agregou-lhe a tecnologia que permitiu a produção em grande escala. No local é feita a demonstração do processo de produção artesanal com históricos soques movidos à roda d'água. No varejo, que funciona no porão da residência da família Ferrari, é oferecida degustação de chimarrão e uma grande variedade de artigos ligados ao mesmo.

Igreja de Nossa Senhora do Caravaggio

Parte do grupo, em frente ao Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio, em Farroupilha

Casa da Erva Mate

Casa da Erva Mate onde o processo da erva é todo artesanal

Casa da Pedra

Casa da Pedra, interior de Bento, um dos cenários do Filme: O Quatrilho

Zona Rural de Bento

Pátio da Cantina Strapazzon, no interior de Bento Gonçalves. Esta planta, que chamávamos de Cardamomo, existia em grande quantidade no pátio da casa onde vivi minha infância

Casa da Ovelha

Casa da Ovelha, na zona rural de Bento Gonçalves

Presépio

Presépio do Shopping de Bento Gonçalves

Degustação

O grupo na degustação da Vinícola Aurora

Vinícola Aurora

Na vinícola Aurora em Bento Gonçalves

Passeio à Serra Gaúcha: Carlos Barbosa

Em frente à Igreja, em Carlos Barbosa

Bento Gonçalves

Hora do almoço em restaurante do Shopping de Bento Gonçalves

Carlos Barbosa

No varejo da Tramontina em Carlos Barbosa, fazendo pose na mesa natalina

domingo, 9 de novembro de 2014

Entrega do Livro: Gestão Democrática da Escola Pública

Momento em que faço a entrega de um exemplar a uma das escolas participantes da Feira, em 08 de novembro de 2014

Encerramento da Feira

Pronunciamento da Secretária Elaine. Aguardo o momento de distribuir um exemplar do livro de minha autoria: Gestão Democrática da Escola Pública, para as escolas participantes

I Feira Multidisciplinar e Mostra de Iniciação Científica de Nova Santa Rita

Comissão julgadora da I Feira Multidisciplinar e Mostra de Iniciação Científica de Nova Santa Rita, juntamente com os organizadores do Evento e a Prefeita Margarete

sábado, 25 de outubro de 2014

Arena 7

Os times do Grêmio e do Figueirense de Santa Catarina, entram em Campo

Arena 6

Aguardando o início da partida com filha Patrícia e genro Paulo César

Arena 5

Visão interna da Arena

Arena 4

Já instalados para assistir do jogo

Arena 3

Na rampa de acesso

Conhecendo a Arena 2

Dirigindo-nos para o portão de entrada

Conhecendo a Arena do Grêmio

Chegando à Arena do Grêmio pela primeira vez

Meu aniversário

Comemorando meu aniversário com minha irmã Maria, meu irmão Omar, cunhado Derocy e cunhada Ivete.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Texto sobre o Dia do Professor



PROFESSOR EM TEMPO INTEGRAL

Em outubro, mês em que se comemora o “Dia do Professor” costumo dedicar uma crônica ao importante trabalho deste profissional.
Hoje o tema que pretendo desenvolver é o do excesso de trabalho, desempenhado por grande número de  professores.
Com o objetivo de melhorar seu salário, que na maioria dos casos é muito inferior ao dos profissionais com a mesma formação, o professor divide-se em várias jornadas, lecionando muitas vezes nos três turnos e em mais de uma escola. Dependendo da disciplina que ministra, chega a ter centenas de alunos.
Este ritmo de trabalho resulta em cansaço do profissional e, muitas vezes, acaba prejudicando a qualidade de suas aulas.
A situação se agrava, quando se trata das mulheres, que constituem a maioria na profissão, porque apesar de todos os avanços em relação à questão de gênero, muitas vezes são elas que, ao chegar em casa cansadas, ainda tem que realizar as tarefas domésticas, porque com o salário que ganham, fica difícil contratar uma auxiliar.
Se as escolas ficam próximas da casa, facilita o deslocamento, mas se ficam distantes umas das outras, o trânsito, muitas vezes caótico, tem que ser enfrentado e o tempo gasto no vai e vem entre elas, aumenta o cansaço do profissional.
No Rio Grande do Sul um, em quatro docentes, trabalha em mais de uma escola.
Fora da sala de aula há provas para elaborar e corrigir, lições a preparar, reuniões e estudos para fazer, pois o professor precisa estar atualizado e, para isto, precisa de tempo.
A jornada múltipla acaba comprometendo o ensino. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, considera que todos saem perdendo. “São duas pessoas totalmente penalizadas: o professor pelo cansaço e o aluno pela qualidade abaixo do que deveria ter”.
O ideal seria que todos os professores trabalhassem numa só escola e com uma carga horária menor, o que favoreceria a criação de vínculos com a comunidade e, em especial com o aluno, permitindo um acompanhamento mais eficaz do seu desempenho.
Levantamentos realizados demonstram que a maioria dos educadores tem amor por sua profissão, mas se sentem desvalorizados. A maioria dos estados e municípios, ainda não paga nem o Piso Salarial, que é muito inferior ao que o Tribunal aprovou recentemente, como auxílio moradia para os juízes.

Profa. Marina Lima Leal. Outubro de 2014

Dia do Professor

Confraternização pelo Dia do Professor, no dia 14 de outubro de 2014

Aposentadas do 20º Núcleo do CPERS/Sindicato

Reunião mensal do grupo de aposentadas do 20º Núcleo do CPERS/Sindicato, em 14 de outubro de 2014

domingo, 5 de outubro de 2014

Encontro das colegas da 27ª CRE

Encontro das colegas que trabalharam comigo na 27ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) entre os anos de 1999 a 2002. Foi realizado na Confeitaria Mina do Pão, em 04 de outubro de 2014

domingo, 14 de setembro de 2014

O cuidado com a Natureza

Existe um verdadeiro parque  ao redor do Hotel. Muitas árvores, de espécies diversas, embelezadas pelas lindas orquídeas cuidadosamente nelas colocadas. Vê-se  grande quantidade delas.
Ao fundo um pequeno quiosque, à disposição dos hóspedes.Encontra-se vários, durante o percurso por entre as trilhas do parque.

Acesso ao Hotel Termas

A cidade, em geral e o Hotel em particular, são muito bem cuidado. Dá para observar nos canteiros de flores que margeiam o acesso ao local.

Passeio a Gravatal

Mais um passeio a Gravatal. Desta vez, coincidentemente, meu irmão Omar e cunhada Ivete foram para lá no mesmo dia, sem combinarmos, e ficaram hospedados no mesmo hotel - o Termas.
Foi uma grande alegria. Na foto, tomando um chazinho após o jantar

sábado, 30 de agosto de 2014

Plebiscito da Reforma Política



PLEBISCITO DA REFORMA POLÍTICA

Plebiscito é uma consulta ao povo antes de uma lei ser elaborada. O povo delibera sobre um determinado assunto. De acordo com as leis brasileiras somente o Congresso Nacional pode convocar um Plebiscito.
            Apesar disso, desde o ano 2000, os Movimentos Sociais Brasileiros começaram a organizar Plebiscitos Populares sobre temas diversos, para dialogar com a população. O Plebiscito Popular permite que milhões de brasileiros expressem a sua vontade política e pressionem os poderes públicos a seguir a vontade da maioria do povo.
 Nos protestos de junho 2013 milhões de jovens brasileiros foram às ruas, inicialmente contra o aumento das tarifas do transporte, mas a luta por mais direitos sociais se incorporou às mobilizações, pedia-se mais saúde, mais educação, mais democracia. Nos cartazes, faixas e rostos pintados também expressavam que a política atual não representa essa juventude, que quer mudanças profundas na sociedade brasileira.
As mobilizações das ruas obtiveram conquistas, o que nos demonstrou que é “com luta que a vida muda”! Mas a grande maioria das reivindicações não foram atendidas pelos poderes públicos.
Não foram atendidas porque a estrutura do poder político no Brasil e suas “regras de funcionamento” não permitem que se avance para mudanças profundas.
 A cada dois anos assistimos e ficamos indignados com a lógica do nosso sistema político. Vemos, por exemplo, que os candidatos eleitos têm um gasto de campanha muito maior que os não eleitos, demonstrando a influência do poder econômico nas eleições. O dinheiro usado nas campanhas tem origem, na sua maior parte, de empresas privadas, que financiam os candidatos para depois obter vantagens. Além disso, ao olharmos para a composição do nosso Congresso Nacional vemos que é um Congresso de deputados e senadores que fazem parte da minoria privilegiada da População Brasileira: mais de 70% de fazendeiros e empresários (da educação, da saúde, industriais...) sendo que maioria da população é composta de trabalhadores e camponeses. Portanto, “Esse Congresso não nos representa”!
            Para solucionar os problemas fundamentais da nossa sociedade (educação, saúde, moradia, transporte, terra, trabalho...) é fácil chegar à conclusão de que não basta mudarmos “as pessoas” que estão no Congresso. Precisamos mudar “as regras do jogo”, mudar o Sistema Político Brasileiro. E isso só será possível se a voz dos milhões que foram as ruas em 2013 for ouvida. Como não se pode  esperar que esse Congresso “abra seus ouvidos” os Movimentos Sociais partiram para a ação, organizando um Plebiscito Popular que luta por uma Assembléia Constituinte,  exclusivamente eleita para este fim, que terá poder soberano para mudar o Sistema Político Brasileiro, pois somente através dessa mudança será possível alcançarmos a resolução de tantos  problemas que afligem nosso povo. Uma mudança que avance além do sistema eleitoral e crie mecanismos para dar ao povo condições de influir efetivamente nas decisões do País.
Em setembro de 2013, uma Plenária Nacional dos Movimentos Sociais aprovou a realização do Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. A Plenária também definiu que a pergunta será única: “Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o Sistema Político?”
O Plebiscito será realizado na Semana da Pátria, de 1º a 07 de setembro e o  que se espera de todos os brasileiros e brasileiras, que querem mudanças no nosso Sistema Político, é que votem e trabalhem para que todos sejam esclarecidos do papel importante que terá o Plebiscito Popular nesta mudança e da necessidade da participação de cada um, através do voto.
Vamos todos dar este presente a nossa Pátria, na sua semana.

Marina Lima Leal, Agosto de 2014

Textos de minha autoria



SANCIONADO O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Um dos problemas que preocupa, não só o nosso país, mas muitos outros é o fato de não serem estabelecidos os chamados Planos de Estado, mas apenas Planos de Governo, ou seja, quando um novo governante assume o poder, secundariza ou abandona projetos e obras das administrações anteriores. Isto se torna mais grave quando se trata de planos que demandam investimentos significativos como saúde, educação ou segurança, por exemplo.
Por isto, foi muito importante a aprovação pelo Congresso, do Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no último dia 26 de junho, pela presidente Dilma Roussef, depois de mais de três anos de debates. O PNE estabelece metas para os próximos dez anos, seja quem for que assuma o governo no período.
Define 20 metas que visam garantir o acesso à educação de qualidade para todos os níveis, da educação básica ao ensino superior. Terá programas equivalentes nos estados e municípios.
Estabelece o mínimo de investimento em educação de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) no 5º ano de vigência e 10% no décimo ano. Atualmente, segundo o Ministério de Educação, são investidos 6,4%.
Além do financiamento, o plano assegura a formação, remuneração e carreira dos professores, questões consideradas fundamentais para o cumprimento das demais metas. Pela lei, até o sexto ano de vigência, os salários dos professores de educação básica deverão ser equiparados ao rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Todos deverão ter acesso à formação continuada.
Para nós, a valorização da carreira do professor começa com o cumprimento da lei que instituiu o Piso Salarial Nacional, que grande parte dos estados e municípios ainda não o fazem, alegando falta de recursos.
Como o texto legal institui avaliações a cada dois anos, para acompanhamento da execução das metas do PNE, esperamos que a questão salarial do magistério, receba finalmente a atenção necessária.
Entidades ligadas às questões educacionais reivindicavam que fossem excluídas do texto: a bonificação às escolas que melhorarem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e a destinação de parte do recurso para programas desenvolvidos em parceria com instituições privadas. Não lograram êxito no pleito.
Apesar de entendermos que os recursos deveriam ser destinados apenas à educação pública, consideramos um avanço o fato de termos, a partir de agora, um Plano Nacional de Educação, que mesmo com seus limites, oferece maior tranquilidade para a implementação de uma educação de qualidade para todos os brasileiros, condição fundamental para  o desenvolvimento de nosso país.

Canoas, Junho de 2014
Profa Marina Lima Leal

Alguns textos que tenho escrito ultimamente



UM BALANÇO DA COPA DO MUNDO NO BRASIL

Com o título “Não era para ser um desastre?” a jornalista Balala Campos, publicou um artigo no jornal ZH de 04 de julho último, que inicia com a afirmação: “O Brasil parece ser um dos poucos países do mundo que jogam contra si mesmos”.
No artigo ela faz uma análise das previsões catastróficas que cidadãos e imprensa faziam no período que antecedeu a Copa. Estas previsões vazaram inclusive para o exterior, provocando reações da imprensa internacional.
Hoje, finalizados os jogos mundiais, a própria imprensa reconhece que, apesar do desastre que foi a goleada que o Brasil levou da Alemanha, nosso país foi um grande anfitrião e realizou uma grande Copa, considerada por muitos da imprensa estrangeira, como a “Copa das Copas”.
Contrariamente ao que diziam “os arautos do apocalipse” a Copa aconteceu de forma organizada e sem violência. Não houve caos nos aeroportos, o transporte coletivo funcionou e os protestos foram poucos. O Brasil demonstrou ao mundo que tem capacidade de organizar grandes Eventos e com isto fortaleceu a auto-estima de nosso povo. Tivemos o reconhecimento dos diversos países que participaram da Copa e saíram muito bem impressionados com o Brasil. Com certeza, nossa imagem no exterior melhorou após este grande Evento.
Temos problemas? Claro que temos, mas qual o país que não os tem? O que se observa é que, apesar de tê-los, não saem por aí, falando de suas mazelas, como fazem infelizmente, muitos brasileiros. Será que, se não realizássemos a Copa, resolveríamos todos eles num passe de mágica? Há 64 anos o Brasil não realizava uma Copa do Mundo e nem por isso resolveu seus sérios problemas de saúde, educação e segurança.
Aliás, a Segurança funcionou bem, considerando os milhares de pessoas que estiveram aqui durante os jogos. Espera-se que a integração entre a Polícia Federal e as polícias estaduais, que produziram bons efeitos, fique como legado da Copa, para o Brasil.
Foi uma grande alegria ver a satisfação de tantos estrangeiros, com nossa hospitalidade. Os turistas que estiveram em Porto Alegre, por estarem mais próximos de nós, demonstraram isto muito claramente, tomando nossas ruas com um colorido e animação contagiantes. Chamou a atenção uma banda de torcedores holandeses, que encontrou com a da Polícia Militar de Porto Alegre, que ensaiava para tocar os hinos nacionais. Juntaram-se a eles e executaram juntos, a música “Aquarela do Brasil”, sob o aplauso do público que passava. Foi emocionante.
A partir de agora, o país volta à normalidade e temos logo ali na frente, uma grande responsabilidade que é votar em bons candidatos, que coloquem os interesses do povo brasileiro, especialmente dos mais necessitados, acima de seus próprios interesses e que governem com justiça e seriedade.

Profa. Marina Lima Leal, julho de 2014

Chá na minha casa

Mais uma foto de nosso chá. Observe a alegria da turma

domingo, 10 de agosto de 2014

Jubileu de Ouro da Formatura do Curso Normal

Colegas do Curso Normal, comemorando o jubileu de ouro da Formatura que foi realizada em agosto de 1964. Como já registrei em outra ocasião, não participei da cerimônia, porque estava na Argentina em função de uma Bolsa de Estudos. No entanto, esta é a minha turma. Com algumas fiz, além do Normal, o Curso Ginasial

Comemoração dos 50 anos de Formatura do Curso Normal

Parte de nossa turma que foi a Montenegro, comemorar os 50 anos de formatura do Curso Normal. Ao fundo, o Colégio São José

Voltando aos tempos atuais

Colégio São José de Montenegro, onde fiz o curso Ginasial e Normal. Tive minha vida ligada a esta escola de 1957 a 1964. Foram tempos muito importantes para minha formação. Era um colégio de freiras, as Irmãs de São José, cuja Congregação foi fundada na França

terça-feira, 15 de julho de 2014

A Família

Nós com as filhas, na minha posse na 27ª CRE, em janeiro de 1999

Filhas Adultas

Andréa e Patrícia em uma festa de formatura

Na Lagoa da Conceição

Andréa e Patrícia no Trapiche da Lagoa da Conceição, em Santa Catarina, onde veraneamos  por diversas vezes. Ano 1988

No Rancho Azul

No Rancho Azul da Base Aérea de Canoas, lugar muito bonito, onde muitas vezes as levávamos a passear

Com as filhas,em Pelotas

Em Pelotas, com nossas duas filhas, no verão de 1977

Nossa Segunda Filha

Nossa segunda filha, Patrícia, nascida em 30 de setembro de 1971, no Hospital Beneficiência Portuguesa, em Porto Alegre. Patrícia também nasceu numa 5a feira, às 12h30. Aqui ela com 6 meses

Nossa primeira filha

Nossa primeira filha, Andréa, nascida em 06 de novembro de 1969, uma 5ª feira, às 12h30 no Hospital de Montenegro. Na foto, Andréa com 6 meses

domingo, 6 de julho de 2014

Minha Formatura na UFRGS

No dia de minha formatura, no saguão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em março de 1969.
As formaturas naquele período, em plena vigência do AI-5, eram muito simples, com poucos convidados.

Dois casamentos num só dia

Meu irmão Omar e cunhada Ivete, casaram no mesmo dia que nós. Foi uma festa dupla para minha família

Voltando aos dados auto biográficos

No dia 07 de janeiro de 1967, casei com Gastão Velter Leal, na Igreja Matriz de São João Batista, em Montenegro, minha cidade natal. A foto, em preto e branco, como eram as daquela época, é de nossa saída da Igreja, após a cerimônia de casamento 

domingo, 29 de junho de 2014

Texto que escrevi, por ocasião da Feira



O LIVRO VOLTA À PRAÇA

Com o surgimento da Internet e do e-book, muito se discute sobre a possibilidade do fim do livro como o conhecemos.
            Na obra “Não contem com o fim do Livro” o ensaísta e jornalista Jean-Philippe de Tonac intermediou entrevistas com Umberto Eco e Jean-Claude Carrière sobre o tema. Com diálogos simples e bem humorados os autores  afirmam, entre outras coisas, que  “a história dos livros e o amor a eles os salvarão do desaparecimento”. O livro “guarda em lugar seguro o que o esquecimento ameaça destruir”
Também acredito que o livro jamais desaparecerá. Historicamente, muitos livros foram destruídos, basta lembrar da época da Inquisição, mas apesar de tudo, eles sobreviveram. O livro eletrônico poderá proporcionar um conforto extraordinário, mas a tela fria do computador jamais nos dará a gostosa sensação de folhear e manusear um livro de papel.
As Feiras de Livros nos oferecem uma maneira ímpar de vê-los e manuseá-los e, no momento em que Canoas realiza uma grande feira, considerada pela Câmara Riograndense do Livro, como a segunda maior do Estado, temos que comemorar e prestigiar. É a 30ª edição, tem como tema “26 Letras e Infinitas Histórias” e se realiza de 31 de maio a 14 de junho, no Calçadão e na Praça da Bandeira.
Serão duas semanas de festa da Literatura, com palestras e debates, contação de histórias, oficinas e apresentações, lançamentos, encontros com escritores, filmes.
A primeira Feira do Livro de Canoas foi realizada no ano de 1982. Após, houve um intervalo de três anos em que não aconteceu.
Em 1986, quando Carlos Giacomazzi era o Prefeito de Canoas, nós, na qualidade de Secretária Municipal de Educação e Cultura do município, retomamos com nossa equipe, a realização da Feira, que desde então, não foi mais interrompida.
Nos primeiros anos era realizada em outros locais, especialmente no Calçadão. Eram poucas bancas e não contava com um patrono. Em 1988, o escritor Moacyr Scliar, hoje falecido, foi escolhido como o primeiro patrono da Feira do Livro de Canoas.
A partir do ano de 2009, na administração do prefeito Jairo Jorge, foi criada a Secretaria Municipal de Cultura, sendo Jéferson Assumção, nomeado secretário. A  Feira tomou então, grandes proporções, passando a ser realizada, não apenas no Calçadão, mas também na Praça da Bandeira. Nesta 30ª edição, participarão mais de 100 escritores, entre eles o homenageado, Zuenir Ventura, autor do célebre: “1968, o Ano que não Terminou” em que entre tantos resgates, afirma: “nossos jovens andavam com a alma incendiada de paixão revolucionária e não perdoavam os pais - reais e ideológicos - por não terem evitado o golpe militar de 1964”.
A exemplo da Feira do município, muitos bairros da cidade vem realizando feiras, anualmente, além das escolas que também realizam as suas, oferecendo oportunidade para alunos, educadores e comunidade tomarem contato direto com os livros, numa demonstração de que ele está bem vivo e consegue agradar pessoas de todas as idades.

Profa. Marina Lima Leal, maio de 2014

Público

Parte do Público presente na nossa palestra realizada em 11 de junho de 2014