quarta-feira, 4 de abril de 2012

Guerra Fria

Minha geração também conviveu com a Guerra Fria, que foi o período onde o mundo se dividiu em dois blocos: capitalista liderado pelos EUA (Estados Unidos da América) e socialista liderado pela URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ou simplesmente União Soviética), território que hoje é da Rússia e Europa Oriental.
A guerra fria teve início após o término da II Guerra Mundial e se constituiu na verdade, numa guerra político-ideológica. Ninguém queria luta armada, pois as grandes potências (URSS e EUA), caso entrassem em guerra, teriam capacidade para acabar com o mundo, através das armas atômicas, que possuíam. Vivia-se preocupado, com a possível III Guerra Mundial.
Ao mesmo tempo em que não queriam guerra, ambos os lados lutavam, um para o avanço socialista e o outro para o fim do socialismo e domínio capitalista, desenvolvendo o que se convencionou chamar de ”corrida armamentista”.
O grande símbolo da guerra fria foi o muro de Berlim, que dividiu a Alemanha em Oriental e Ocidental.Aquela socialista, esta capitalista.
 Apesar de não ter havido um embate militar declarado e direto entre os EUA e a URSS, ambos os blocos acabaram alimentando conflitos em outros países, como a Coréia e o Vietnã, onde morreram milhares de jovens soldados.

Um comentário:

  1. O período era de um radicalismo completo. Uma das grandes preocupações da direita era ensinar como identificar um comunista. Havia até um livro com este título, mas a memória me foge, aliás em desabalada carreira. Um dos temores era com os chamados "criptocomunistas", aqueles que eram mas de quem ninguém desconfiava. Tenho a impressão de que foi Sergio Jockyman que uma ocasião comentou: não se fie pelas aparências, um sujeito tomando uísque em uma festa pode ser apenas um comunista que gosta de uísque. Porque no fundo todos esperavam que o cardápio preferencial deles fosse criancinhas no café da manhã. Hoje, pelo menos, a gente pode dar risada disto tudo.

    ResponderExcluir