domingo, 19 de agosto de 2012

27ª Coordenadoria Regional de Educação


NA FUNÇÃO DE COORDENADORA DA 27ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

Olívio Dutra assumiu como governador do Estado do Rio Grande do Sul, no dia 01 de janeiro de 1999, eleito pelo Partido dos Trabalhadores.
Foi neste período que me tornei a coordenadora da 27ª Coordenadoria Regional de Educação, por indicação unânime, das Setoriais de Educação do PT dos municípios que compunham a Coordenadoria: Canoas, município-sede e mais Esteio, Nova Santa Rita e Sapucaia do Sul; logo depois, Triunfo também passou a fazer parte da 27ª CRE, por solicitação dos educadores daquele município.
No início éramos chamados de Delegados e as Coordenadorias eram chamadas de Delegacias de Educação. Achávamos que estes termos refletiam um período autoritário e que deveriam ser mudados. Depois de uma discussão na Secretaria Estadual de Educação com os dirigentes  de todas as regiões do Estado, o governador  baixou uma resolução, modificando o nome das regionais e de seus dirigentes, que passaram a se chamar Coordenadorias e Coordenadores, respectivamente.
A grande maioria dos Coordenadores já se conhecia do movimento sindical, inclusive a secretária, Lúcia Camini, que era na ocasião, presidente do CPERS/SINDICATO. Este fato tornou a relação entre nós, muito tranquila.
Um dia após a posse do governador, realizou-se a da Secretária de Educação, professora Lúcia  Camini e dos 30 Coordenadores Regionais.
Foi um período riquíssimo em novas experiências. Mensalmente, nos reuníamos com a Secretária Lúcia e demais colaboradores da Secretaria. Nestas reuniões se discutia democraticamente, os encaminhamentos que deveriam ser colocados em prática, para o próximo período.
O trabalho da Secretaria de Educação e das coordenadorias foi muito intenso e significativo para  os educadores e as escolas do Rio Grande do Sul, mas considero como a maior ação, o movimento da Constituinte Escolar, que envolveu, professores, funcionários de escola, alunos e pais, numa discussão para responder duas questões básicas: Que escola temos?  Que escola queremos? A partir desta rica discussão, foram eleitos os delegados para participarem das Conferências Municipais, Regionais e, finalmente, da Conferência Estadual, que definiu os Princípios e as Diretrizes para a Rede Pública do Rio Grande do Sul.
Resgato parte desta vivência no meu livro: “Construindo a Escola Democrática e Popular-relato de uma experiência”, publicado em 2004.


Um comentário:

  1. Que escola queremos? É uma atitude importante gerar o movimento da Constituinte Escolar com a participação de todos os interessados.
    A definição dos Princípios e das Diretrizes para as Escolas da Rede Pública Estadual foi ao encontro da necessidade da comunidade escolar beneficiando todos os alunos. Profª Ilse

    ResponderExcluir