domingo, 26 de agosto de 2012

Atuação Sindical


ATUAÇÃO  SINDICAL

Filiei-me ao CPERS/Sindicato, em 1966, 10 meses após ter iniciado minha carreira de professora estadual, porque sempre acreditei na luta coletiva e na importância das Entidades de Classe. Vivíamos tempos de ditadura e o CPERS tinha uma atuação mais discreta até 1979, quando foi decretada a primeira greve pela categoria, que teve a duração de 13 dias e  obteve conquistas como: a nomeação de 20 mil professores e 70% de reajuste de forma parcelada.
Participei desta, como das outras mobilizações da categoria e, em 14 de agosto de 1980, estive presente na fundação do 20º Núcleo do CPERS que, na ocasião, congregava os municípios de Canoas, município-sede, Esteio e Sapucaia do Sul.
Mais tarde, Nova Santa Rita se emancipou de Canoas e passou a fazer parte deste Núcleo. Mais recentemente, o município de Triunfo também veio se agregar aos outros 4 e hoje são 5 os municípios, que compõem a área de atuação do 20º Núcleo do CPERS.
A partir da fundação do Núcleo, começamos a ter uma maior autonomia para organizarmos algumas atividades. As escolas da região começaram a eleger seus representantes, que se constituem no elo de ligação, entre a Entidade e a escola. Por anos a fio, meus colegas me escolheram como representante de nossa Escola; depois passei a fazer parte de diretorias e também a representar o CPERS/Sindicato em outras entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Conselho Deliberativo do Instituto de Previdência do Rio Grande do Sul (IPERGS) e Conselho Municipal de Educação.
A história de minha atuação sindical se confunde com parte da história do próprio CPERS, e está resumida no meu segundo livro: “20º Núcleo do CPERS/Sindicato, 25 anos de luta”.

Um comentário:

  1. "ilseebert.blogspot.com

    Uma luta que iniciou, continua porque ainda não convenceu os políticos da necessidade de investir mais em educação. Com as escolas e os professores abandonadas o desempenho dos alunos foi caindo gradativamente até chegar no "fundo do poço".
    Hoje as escolas da Rede Pública Estadual estão entre as piores do país. Uma geração inteira foi e continua sendo injustiçada. Como professora convivi com esta triste realidade. Profª Ilse

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